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Cuiabá, 13 de Setembro de 2025
13 de Setembro de 2025

16 de Março de 2015, 09h:17 - A | A

POLÍTICA / COMODISMO REPUBLICANO

Adversário duramente criticado por Taques, PR quer virar base governista

Obstáculo para um entendimento com os governistas é a postura dos deputados Mauro Savi e Emanuel Pinheiro que tentaram disputar a Mesa Diretora, mas foram “fritados” pelo rolo compressor governista.

PAULO COELHO
DA REDAÇÃO



O Partido da Republica (PR-MT) deve consolidar na próxima semana, em reunião de sua executiva, o apoio formal e institucional à gestão do governador Pedro Taques (PDT).

Atualmente, três dos cinco deputados estaduais republicanos já atuam, por iniciativa própria, como governistas: Ondanir Bortolini, o Nininho; Wagner Ramos e Sebastião Rezende.

Nininho, por exemplo, contou com o apoio do governador para  se viabilizar como primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, em eleição ocorrida no início de fevereiro.

“Se depender de mim, o PR já é governista’, defendeu o deputado Wagner Ramos, que alegou não ver dificuldade na oficialização desse entendimento. 

Ramos informou que entre segunda e terça-feira da próxima  semana, uma reunião entre os deputados e o presidente do PR no Estado, senador Wellington Fagundes deverá tratar desse assunto e que, dentro do partido não tem havido resistência à possível adesão à base situacionista do governo. 

“Como o senador Blairo Maggi já vinha trabalhando para ajudar o Estado nas lutas em Brasília, nós achamos que isso vai facilitar que cheguemos no entendimento de apoiar o governo”, completou Wagner Ramos.

Ocorre que alguns questionamentos têm sido levantados quanto a essa possível “virada”  de posicionamento dos republicanos. É que até pouco tempo, mais exatamente  nas eleições de2014, o PR era adversário  de Taques, tanto que integrou a coligação do candidato petista Lúdio Cabral, que disputou o Palácio Paiaguás contra Taques.

O PR foi, inclusive, por diversas vezes, duramente criticado por Taques e seus aliados, pelo fato de os republicanos terem sido os principais aliados do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

Outro obstáculo  para um entendimento com os governistas é a postura dos deputados Mauro Savi  e Emanuel Pinheiro que, devido ao processo de eleição da Mesa Diretora da Assembleia, guardaram ressentimento já que foram preteridos de  qualquer composição que tivesse o apoio do Paiaguás.

Savi e Pinheiro puseram seus nomes para os principais cargos da Mesa, em chapas diferentes, mas ambos foram “fritados” pelo rolo compressor  governista.

A situação de Savi parece ser mais difícil de entendimento, tanto que ele chegou a revelar sua intenção de deixar o PR, após sua derrota à Mesa.  ”Se autodenominando ‘leproso” (por ter sido excluído do processo), Savi se sentiu  também abandonado pelos seus colegas do mesmo partido. Ele, à ocasião, ficou isolado dentre os cinco parlamentares republicanos.

“Ele (Savi) já está mais calmo. Ele já reviu  seu posicionamento e choque não teria resistência em aderir ao grupo de situação”, opinou Ramos. Já Emanuel Pinheiro vem declarando que atuará  como “independente”.  

“Como o senador Blairo Maggi já vinha trabalhando para ajudar o Estado nas lutas em Brasília, nós achamos que isso vai facilitar que cheguemos ao entendimento de apoiar o governo”, completou Wagner.

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