JOÃO RIBEIRO
O delegado João Bosco e a mulher dele, a escrivã Gláucia Gasquesz, foram afastados das suas funções dentro da Polícia Civil. A Secretaria Estadual de Segurança Pública (SESP) publicou no Diário Oficial do Estado (DOE) no último dia 09 as suspenções. Eles são acusados de se associar a um grupo de traficantes que fornecia pasta-base de cocaína a diversas “bocas-de-fumo” de Várzea Grande.
Mesmo com o afastamento do cargo de delegado da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHEPP), o Juíz da Terceira Vara Criminal de Várzea Grande, decretou que a suspensão de Bosco será sem o prejuízo da remuneração, ou seja, ele irá continuar receber seu salário normalmente enquanto ficar afastado, no entanto, os seis dias que ficou preso na Polinter, não serão contabilizados na soma do vencimento mensal.
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A mesma determinação vale para Gláucia, no entanto, ela foi ficou presa na Polinter 14 dias a mais que Bosco.
Gláucia teve seu nome envolvido em uma gravação divulgada por um telejornal da TV Centro América (TVCA). No áudio, a voz que seria da escrivã aparece negociando a soltura de um traficante da quadrilha investigada, com um dos chefes do grupo, identificado como Marco Antônio da Silva. Ela aceitaria a quantia de R$ 12 mil, oferecida pelo acusado para liberar o criminoso.
Bosco também foi preso, mas teve seu Habeas corpus deferido pela Justiça e foi solto poucos dias depois.
O casal foi detido na operação Abadom, desencadeada pela Polícia Civil. A investigação começou em dezembro de 2012 após prisão de uma pessoa com seis quilos de cocaína na rodoviária de Várzea Grande.
Paulo Jorge 13/08/2013
Eu gostaria de saber, porque não foi aberto o PAD(Processo Administrativo Disciplinar) e após a conclusão que é verdadeira, os mesmos terão que ser demitidos sumariamente em prol da integridade policial e do serviço publico.Péssimo exemplos.
1 comentários