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Cuiabá, 12 de Setembro de 2024
12 de Setembro de 2024

16 de Novembro de 2012, 15h:58 - A | A

POLÍCIA / CASO JULIENE

Sem solução, delegada determina sigilo nas investigações

Laudo da perícia feita no carro, não mostra que vítima fora violentada e até morta dentro do veículo, como desconfiava a polícia

MAYARA MICHELS



Já faz quase 6 meses que a jovem Juliene Gonçalves, de 23 anos, foi violentamente assassinada, no bairro CPA. Ela foi pendurada nua, em praça pública pelo assassino, que tinha a intenção de simular um suicídio. Até agora, autor do crime está solto e a polícia não tem provas para prender o principal suspeito, o vendedor Antônio Rodrigo dos Santos, de 23 anos. 


Polícia Civil, agora, decidiu investigar o caso em sigilo. Segundo a delegada Anaíde Barros, que comanda o caso, mais laudos foram concluídos, mas a ordem é não falar nada sobre o assunto e manter segredo até o final das investigações. 

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A polícia comparou o crime com a morte da adolescente Mayana Vilela. Para a delegada, assim que a imprensa parou de divulgar detalhes sobre as investigações, o assassino foi descoberto. “Estamos em cima desse caso sim, mas só vamos dizer algo sobre as investigações, assim que tudo for concluído”, afirmou a delegada.
 

SUPEITO

O  vendedor  Antônio Rodrigo dos Santos foi a última pessoa vista com Juliene. Ele foi preso na semana no crime e permaneceu detido por 21 dias, até que teve a prisão revogada pela juíza Maria Aparecida Fago, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá. Em seu despacho, a magistrada entendeu que não havia laudos conclusos para comprovar a autoria do crime e qualificou a prisão como "constrangimento ilegal".

No laudo técnico feito no carro do suspeito, a polícia esperava encontrar indícios de que a jovem fora violentada e até morta dentro do carro. Entretanto, no veículo nada foi encontrado. “Nem sangue, nem vestígios que comprovassem qualquer tipo de agressão. Não foi encontrado nada que remetesse o rapaz como autor do crime”, disse o advogado de defesa de Antônio, Flávio Bertin.

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