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Cuiabá, 13 de Setembro de 2025
13 de Setembro de 2025

26 de Março de 2014, 10h:55 - A | A

POLÍCIA / VEJA VÍDEO

Prisão de João Emanuel é preventiva; vereador dividirá cela com Henry

O advogado de João Emanuel, Eduardo Mahon, informou ao RepórterMT que deve entrar com pedido de Habeas Corpus junto ao TJMT para libertar o seu cliente

MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO



O delegado Elias Miguel Daher acaba de informar que a prisão contra o vereador João Emanuel (PSD) é preventiva e foi autorizada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por meio da Vara do Crime Organizado.
De acordo com informações da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) João Emanuel vai permanecer preso na Polinter, ao lado do ex-deputado federal Pedro Henry, condenado pelo STF, no processo do Mensalão. O vereador vai dividir a mesma cela com Henry.

O advogado de João Emanuel, Eduardo Mahon, informou ao RepórterMT que deve entrar com pedido de Habeas Corpus junto ao TJMT para libertar o seu cliente.

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Abaixo, confira o vídeo do momento em que João Emanuel está dentro da Polinter. 


PRISÃO DE JOÃO EMANUEL

O ex-presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, João Emanuel (PSD), acaba de chegar à Polinter. Ele foi preso na manhã desta quarta-feira (26) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado. João Emanuel entrou pela porta da frente, acompanhado de policiais e sem algemas, mas antes de entrar no local, João Emanuel fez o sinal de luta, o mesmo feito pelo ex-deputado federal José Genoíno (PT), quando foi preso pela Polícia Federal em São Paulo, por causa da decisão do Supremo Tribunal Federal em condena-lo no processo do Mensalão.

O advogado de João Emanuel, Eduardo Mahon, disse aos jornalistas, que acompanham o caso, que a prisão dele ocorreu por causa da acusação dos promotores de que o ex-presidente da Câmara é suspeito de chefiar uma quadrilha de grilagem de terra, além de ser acusado de irregularidades em licitações feitas durante a sua gestão no Poder Legislativo municipal. O vereador foi flagrado em novembro de 2013 ensinando uma empresária a burlar licitações na Câmara.

O policial que conduziu o ex-vereador João Emanuel (PSD) à Polinter, informou ao RepórterMT que o local está lotado. Segundo o policial, não há vagas para o vereador permanecer nesse anexo do Presídio Central do Estado.

Já a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos informou que no local há sim vagas, mas que ainda não houve a decisão de João Emanuel permanecer na Polinter porque o juiz ainda não decidiu onde ele deve ficar preso.

Caso fique na Polinter, o ex-deputado federal Pedro Henry, condenado pelo SFT por envolvimento no Mensalão, fará companhia para o vereador João Emanuel.

O delegado que deve fazer o interrogatório do vereador é Elias Miguel Daher, que já está na Polinter.

A assessoria de imprensa do Ministério Público de Mato Grosso não soube informar o que motivou a prisão e quanto tempo o vereador deve permanecer preso. A assessoria também informou que, por enquanto, nenhum promotor dará entrevistas, somente irá informar a imprensa por meio de notas divulgadas no site do MPE.

Além de João Emanuel, outras três pessoas também tiveram os mandados de prisão expedidos pela Justiça que estão sendo cumpridos neste momento.

 

 

RepórterMT

Emanuel chega à sede da Polinter, onde está preso em Cuiabá.




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MAIS  PRISÃO

Mais um mandado de prisão relacionado a operação “Operação Aprendiz 2” acabou de ser cumprido em um posto de gasolina da Capital.

Desta vez, foi preso Amarildo dos Santos, que segundo o Gaeco, participava da organização criminosa chefiada pelo ex-presidente da Câmara João Emanuel.

Ele é acusado das práticas de crime de organização criminosa; crime de uso de documento público falso; crime de falsidade ideológica e estelionato.

Ele está sendo encaminhado para Penitenciária Central do Estado.

OUTROS PRESOS

De acordo com a decisão da juíza Selma Rozane Arruda, da Vara especializada Contra o Crime Organizado de Cuiabá, também foram expedidos mandados de prisão para , Marcelo de Almeida Ribeiro e André Luiz Guerra Santos, todos qualificados nos autos.

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