DO REPÓRTER MT
A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta sexta-feira (12), a segunda fase da Operação Short Code. A ação cumpre três medidas cautelares no âmbito de uma investigação que apura crimes cibernéticos e ataques difamatórios contra a atual diretoria da Unimed Cuiabá.
As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Garantias da Comarca de Cuiabá. A investigação da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) apura crimes de calúnia, difamação, injúria majorada, perseguição, uso de identidade falsa e associação criminosa, praticados contra a cooperativa e seus dirigentes.
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As ordens judiciais determinam o bloqueio de um site em âmbito nacional, impedindo o acesso a seus conteúdos e a remoção dos perfis em redes sociais Também foi fixada a proibição de criação de novos sites e perfis destinados à continuidade dos ataques.
A investigação da DRCI teve início em 2024 após a descoberta do site falso, que disseminava informações falsas contra o plano de saúde e seus gestores.
Posteriormente, os investigadores identificaram uma rede estruturada responsável pelo envio de mensagens em massa por meio de short codes e pela manutenção de portais e perfis em redes sociais destinados a ataques contra a atual diretoria da cooperativa médica.
Primeira fase
A primeira fase da operação foi deflagrada em junho de 2025, para cumprimento de seis ordens judiciais contra a rede de desinformação ligada à antiga gestão de cooperativa de saúde, em endereços nos Estados de Mato Grosso e Goiás.
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A investigação do inquérito policial instaurado na DRCI detectou disparos massivos de mensagens SMS com conteúdo difamatório, a partir de um site específico.
As mensagens utilizavam serviços de “short codes” (números de telefone que empresas usam para enviar e receber mensagens em massa, frequentemente usados para marketing, promoções, serviços de atendimento ao cliente) para atrair médicos cooperados a acessar o conteúdo, que continha acusações anônimas contra os atuais diretores da empresa.
Os ataques começaram após a descoberta e divulgação de um prejuízo contábil de R$ 400 milhões no balanço contábil do ano de 2022, deixado pela gestão passada. Os ataques difamatórios ocorreram inicialmente por envio de mensagens apócrifas via WhatsApp e, posteriormente, passou a ser conduzido publicamente pelo ex-marqueteiro da gestão de Rubens de Oliveira, o publicitário Maurício Coelho, que criou um site chamado Instituto Brasil Cooperado, utilizando-se do mesmo modus operandi de disseminação de conteúdos caluniosos.
Nota Unimed
Nesta sexta-feira (12/09), a Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou a segunda fase da Operação Short Code, que apura crimes de calúnia, difamação, injúria majorada, perseguição (stalking), uso de identidade falsa e associação criminosa, praticados contra a atual gestão da Unimed Cuiabá e seus prestadores de serviço.
Nesta etapa, foram cumpridas medidas cautelares que determinaram o bloqueio, em âmbito nacional, de site utilizado para disseminação de conteúdos falsos e difamatórios; a exclusão de perfis em redes sociais envolvidos nos ataques; a proibição de criação de novos sites e perfis com o mesmo objetivo criminoso.
As investigações, iniciadas em 2024, já comprovaram a existência de uma rede estruturada para disparos em massa de mensagens e manutenção de portais destinados a ataques contra a Unimed Cuiabá, seus atuais dirigentes e prestadores de serviço.
Compromisso com a verdade
A Unimed Cuiabá reforça que segue trabalhando com responsabilidade e transparência, mantendo sua atuação pautada no compromisso de oferecer cuidado e segurança a seus beneficiários, médicos cooperados e parceiros. Os atendimentos e serviços permanecem garantidos.