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Cuiabá, 12 de Setembro de 2025
12 de Setembro de 2025

12 de Setembro de 2025, 07h:42 - A | A

POLÍCIA / FRAUDES NO INSS

Ferrari, relógios e dinheiro vivo são apreendidos pela PF em operação

Na mesma ação, foram presos Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o 'Careca do INSS', e o empresário Maurício Camisotti.

FABIO AMATO, ISABELA CAMARGO E MÁRCIO FALCÃO
G1



A Polícia Federal (PF) apreendeu nesta sexta-feira (12), no Lago Sul, em Brasília, uma Ferrari, um carro semelhante aos de Fórmula 1, relógios de luxo e dinheiro em espécie durante operação contra fraudes no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Na mesma ação, foram presos Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o "Careca do INSS", e o empresário Maurício Camisotti. Em endereços de São Paulo, a polícia também apreendeu várias obras e objetos de arte.

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Além dos dois mandados de prisão, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais foram expedidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça.

Segundo a investigação, o "Careca do INSS" é apontado como o lobista que atuava como “facilitador” do esquema de desvios de aposentadorias e pensões.

A Polícia Federal afirma que associações e entidades que oferecem serviços a aposentados cadastravam pessoas sem autorização, com assinaturas falsas, para descontar mensalidades dos benefícios pagos pelo INSS.

Antunes foi levado para a Superintendência da PF de Brasília. Segundo as investigações, ele transferiu R$ 9,3 milhões para pessoas relacionadas a servidores do INSS entre 2023 e 2024.

Camisotti, que foi preso em São Paulo, é apontado como sócio oculto de uma entidade e beneficiário das fraudes na Previdência.

Os agentes também estiveram na casa e no escritório do advogado Nelson Willians, na cidade de São Paulo. No endereço dele, foram encontradas dezenas de obras de artes.

O que dizem as defesas
A defesa do advogado Nelson Wilians afirmou que ele tem colaborado integralmente com as autoridades, que sua relação com um dos investigados é estritamente profissional e legal e que os valores transferidos dizem respeito à compra de um terreno vizinho à sua residência. A defesa destacou ainda que a medida é de caráter investigativo e não implica culpa ou responsabilidade.

Já a defesa do empresário Maurício Camisotti afirmou que não há qualquer motivo que justifique sua prisão no âmbito da operação que investiga fraudes no INSS. Os advogados classificaram a ação policial como arbitrária. Acrescentaram que adotar todas as medidas legais cabíveis para reverter a prisão e assegurar os direitos do cliente.

As demais defesas ainda não se pronunciaram. Leia a matéria completa no G1

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