APARECIDO CARMO
DO REPÓRTER MT
Morreu a jovem Ludmilla Andrade, de 24 anos, que estava internada em estado grave desde que seu marido deu um tiro em sua cabeça, antes de cometer suicídio, em Mirassol D’Oeste, no dia 18 de janeiro. A informação foi confirmada pela Delegacia de Polícia da cidade.
Segundo a Polícia Civil, a mulher foi encontrada em casa com um tiro na testa, de uma arma calibre .380. Mateus Alexandre Ranzulla, de 28 anos, autor do disparo contra a mulher, atirou contra a própria cabeça logo em seguida.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
Ambos foram socorridos com vida, mas depois de 20 minutos de atendimento médico, foi constatado o óbito do atirador. Ludmilla chegou a ser transferida em estado muito grave para o Hospital Regional de Cáceres.
LEIA MAIS - Marido tenta matar esposa e depois tira a própria vida em MT
De acordo com a Polícia, Mateus tinha registro de CAC (colecionador, atirador específico e caçador) e tinha uma arma Taurus calibre .380.
Nas redes sociais, a irmã de Ludmilla, Letícia Andrade, confirmou o falecimento e lamentou a perda.
“Meu amorzinho faleceu nessa noite. Lud está sendo velada na Capela Central. Agora nosso eterno anjinho”, publicou no Instagram. “Sepultamento será as 16h na Pax Central na Avenida”, completou.
Horas antes, amigos compartilhavam mensagens de esperança pela sua recuperação, seis dias após o crime.
“Deus é deus. Deus faz! Orem pela vida de Ludmilla para que Deus opere sobre sua vida. Eu creio na graça de Deus e que Ele realiza milagres”, havia escrito Janaína Patrícia.
É o terceiro caso de fiminicídio de grande repercussão no estado apenas no mês de janeiro. Além de Ludmilla, foram mortas a advogada Thays Machado, morta a tiros pelo empresário Carlinhos Bezerra, e Maria de Almeida Gonçalves, degolada pelo companheiro no bairro Pedra 90.
beto cenedesi 25/01/2023
Esse Pablo so pode ta noiado.
Pablo de Oliveira Almeida 25/01/2023
Enquanto a lei for morosa e fraca na sua penalização infelizmente as mulheres continuarão a ser vítimas destes covardes, enquanto ficar nessa de que só medida protetiva sem nenhuma espécie de pena mais dura seja usada infelizmente as mulheres continuarão a sofrer toda espécie de violência. O agressor tem que ter medo da lei, contudo, o que vemos hoje é ao contrário, esses agressores em menos de 1 ou 2 anos já estarão nas ruas com uso de tornozeleira ou prisão domiciliar duvidam? esperem e verão... infelizmente no Brasil as mulheres são vítimas 2 vezes, uma quando sofre a violência do covarde e outra quando a justiça deixa essa mulher à própria sorte. Homem que bate em mulher em qualquer circunstância é um covarde.
2 comentários