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Cuiabá, 07 de Maio de 2024
07 de Maio de 2024

16 de Abril de 2018, 15h:38 - A | A

POLÍCIA / DESABAFO NO FACEBOOK

‘Meu pai não era cachorro’, diz filha de verdureiro atropelado por médicos

De acordo com os militares, a médica aparentava sinais de embriaguez ao ser detida, no entanto, se recusou a fazer o teste do bafômetro. Em seguida, o casal foi encaminhado à Central de Flagrantes.

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



Francimara Silva, filha do verdureiro Francisco Lucio Maia, de 48 anos, fez um desabafo nas redes sociais após o pai ser atropelado e morto por um casal de médicos que fugiu sem prestar socorro.

O atropelamento aconteceu na noite do último sábado (14), na Avenida Miguel Sutil, no bairro Cidade Verde, em Cuiabá.

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“Meu pai não é cachorro. Merecia ao menos socorro”, lamentou a filha, em seu perfil no Facebook.

O atropelamento aconteceu por volta de 21h. Quem dirigia o carro era a médica Letícia Bortolini, 37 anos. Ela e o marido, também médico, Aritony de Alencar Menezes, 37 anos, seguiam pela avenida quando atropelaram, com o veículo Jeep Compass, de cor branca, o vendedor que tinha atravessado a pista e tentava subir com seu carrinho de verdura no canteiro central.

Reprodução

Filha de verdureito atropelado e morto por médicos

Filha do verdureiro fez um desabafo no Facebook.

“Gente, sei que a Justiça do homem é falha e que nada que eu faça vai trazer meu pai de volta. É uma dor muito grande. Me ajude de alguma forma. Vamos compartilha para que esses médicos, se é que podem ser chamados disso, sintam na pele de alguma forma”, lamentou a filha .

De acordo com os militares, a médica aparentava sinais de embriaguez ao ser detida, no entanto, se recusou a fazer o teste do bafômetro. Em seguida, o casal foi encaminhado à Central de Flagrantes onde a médica foi autuada por omissão de socorro, lesão corporal, homicídio culposo e direção perigosa.

Perfil criminoso

Após ser presa e encaminhada para audiência de custódia, a médica foi julgada pela juíza plantonista Renata do Carmo Evaristo Parreira, da 9ª Vara Criminal de Cuiabá.

A magistrada recusou pagamento de fiança e decretou a prisão preventiva da médica. A decisão levou em consideração o fato de Letícia ser médica e ter fugido sem prestar socorro à vítima. O ato, segundo a juíza, demonstrou uma personalidade criminosa da acusada.

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Maria Auxiliadora 16/04/2018

Nossa, literalmente #fizmedicinaparaficarmaisrica e não para salvar vidas Acidente de trânsito é uma fatalidade; agora, atropelar, ter a frieza de saber o que fez e ainda sim escolher fugir é comportamento de criminoso; como bem disse a juíza, a doninha tem mente criminosa, ambos têm, pois ambos juraram salvar vidas na medida do possível.

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