DAFFINY DELGADO E JOÃO AGUIAR
DA REDAÇÃO
A manicure de Ana Cláudia Flor, apontada como mandante do assassinato do marido, Toni da Silva Flor, foi quem apresentou a mulher ao atirador Igor Espinosa, contratado para assassinar o empresário cuiabano, que foi executado em 2020, conforme investigações da Polícia Civil.
A manicure foi presa na manhã de sexta-feira (27) pela Polícia Civil. Espinosa efetuou cinco disparos contra Toni da Silva Flor, em agosto de 2020, em frente a uma academia em Cuiabá.
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De acordo com a Polícia Civil, a manicure, de 21 anos foi a intermediária entre Ana Cláudia e Igor. Eles encontraram algumas vezes para combinar o crime, inclusive por vídeochamadas.
A jovem foi presa em sua quitinete, no bairro CPA II, durante a terceira fase da Operação Capciosa. Além da prisão, outros dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
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Os trabalhos foram coordenados pelo delegado Marcel Gomes de Oliveira, responsável pelas investigações do caso.
Até agora cinco pessoas já foram presas, entre elas, a esposa do empresário Ana Cláudia Flor, apontada como mandante do crime.
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Morte encomendada
De acordo com o delegado, Ana Cláudia, que foi presa no dia 19, teria encomendado o crime por R$ 60 mil, mas teria pago apenas R$ 20 mil para o atirador, Igor Espinosa, que já foi preso. Os outros dois "arquitetos do homicídio" teriam levado um "calote" da acusada.
A autoridade policial revelou ainda que uma das linhas investigadas é de que a mulher tramou a morte do esposo para ficar com a herança.
"A linha da motivação que a gente chega é que ela tinha amantes e também questões relacionadas à herança. Logo após a morte da vítima os procedimentos de herança já estavam bem adiantados, foi de uma forma muito rápida”, afirmou o delegado.
Em depoimento Ana Cláudia negou qualquer envolvimento no crime e com os acusados da ação criminosa.