JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT
A Justiça manteve prisão aos ex-dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores Avulsos (Sintramm), Adinaor Farias e Joemir Ermenegildo, e dos ex-sidicalistas Alisson Tiago de Assis Silva e Rafael de Almeida Saraiva, acusados de matar o advogado Antônio Padilha de Carvalho, em 2019, em Cuiabá.
A decisão foi durante a audiência de custódia realizada nessa quarta-feira (10), pelo juiz da 4° Vara Criminal da Capital, Lídio Modesto.
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Os criminosos foram presos na terça-feira (09), durante a Operação Chapeiros, deflagrada pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A operação foi coordenada pelo delegado Marcel Gomes de Oliveira, com supervisão do delegado titular da DHPP, Fausto Freiras, e conta com apoio de 30 policiais da homicídios e da Gerência de Operações Especiais (GOE).
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O crime foi cometido em dezembro de 2019, em Cuiabá, no cruzamento da Rua Benedito de Camargo com a Avenida dos Trabalhadores, na altura do bairro Jardim Leblon. Carvalho estava no carro com a esposa, quando uma motocicleta abordou o casal no semáforo e efetuou cinco disparos contra o advogado, atingindo cabeça, pescoço e tórax.
Incialmente, os investigadores da Polícia Civil trabalharam com a hipótese de roubo seguido de morte, mas durante a investigação foram levantadas evidências suficientes para concluir que na verdade o caso se tratou de uma execução.
Em 2021 foram divulgadas imagens da dupla que executou o advogado. Na época, foram analisadas mais de oitocentas horas de filmagens de circuito interno de segurança que permitiu aos investigadores concluírem que a dupla responsável pela morte também estava seguindo Antonio, inclusive no bairro em que vivia.