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Cuiabá, 13 de Fevereiro de 2025
13 de Fevereiro de 2025

22 de Setembro de 2018, 08h:00 - A | A

POLÍCIA / LAÇOS DE FAMÍLIA

Homem que decaptou mulher e andou pela rua com a cabeça na mão tem prisão decretada

A prisão preventiva foi decretada pelo crime ter sido premeditado e executado com extrema gravidade, de maneira cruel.

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



Vagner Pereira Alves, de 24 anos, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pelo juiz Vagner Dupim Dias, da Vara Única de Tabaporã (a 643 km ao Norte de Cuiabá). Ele foi preso após ter decapitado a mulher Maria Paulina de Mendonça, conhecida como ‘Paraguaia’, de 60 anos.

Conforme a polícia, o assassino carregou a cabeça da vítima em uma sacola pela rua, mostrou para um irmão durante a madrugada e escondeu a parte do corpo da mulher em um matagal, a 450 metros da casa onde o crime foi cometido.

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“Trata-se de crime com extrema gravidade, praticado de forma cruel e, segundo informações constantes dos autos, premeditado. Logo, percebe-se que o modus operandi do delito extrapola a reprovabilidade comum a crimes semelhantes, devendo o réu ser segregado para garantia da ordem pública”, escreveu o magistrado em sua decisão.

Ao decidir pela conversão da prisão, o juiz disse que não seria justo o acusado fosse liberado enquanto a família da vítima ainda velava o corpo da mulher.

“Ora, permitir que o flagrado, detido logo após degolar sua companheira, saia pela porta da frente da delegacia de polícia, retornando ao convívio de seus familiares, enquanto sua companheira é enterrada com a cabeça fora do corpo, configura desrespeito tanto à família da vítima quanto à sociedade de Tabaporã”, acrescentou.

A execução

O crime aconteceu no dia 15 de setembro. Ao chegarem na casa, no bairro Morada do Sol, em Tabaporã, os policiais encontraram o corpo da vítima caído no quarto, com várias perfurações por faca e sem a cabeça.

Aos policiais, as filhas da vítima acusaram Vagner de ser o autor do crime, pois, cinco dias antes ele já havia ameaçado Paraguaia com uma faca. Apesar de ter sido detido no dia das ameaças, o homem foi liberado depois de assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

No local do crime, os investigadores decidiram seguir um rastro de sangue pelo quintal e conseguiram chegar à casa do irmão de Vagner, que fica a 400 metros dali.

Durante a madrugada, segundo o irmão do criminoso, Vagner confessou ter assassinado a mulher, além de mostrar a sacola azul. O irmão não teria acreditado. A polícia localizou a sacola com a cabeça a 50 metros da casa onde mora o irmão do assassino.

Enquanto o irmão prestava depoimento na delegacia, Vagner foi preso por um investigador na mesma rua onde o crime foi cometido. Os policiais também apreenderam o facão usado para cortar o pescoço da vítima.

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