MARCELO FERRAZ
DA REDAÇÃO
A Polícia Civil investiga se um corpo encontrado, já em estado de decomposição, na tarde desta quinta-feira (2), no 'Portão do Inferno', seria o do servidor da Secretaria de fazenda do Estado (Sefaz), Francisco Barbieri Neto, que conforme os familiares, está desaparecido desde o dia 18 de maio.
No último contato com a mãe, ele teria enviado uma mensagem dizendo que iria "sumir" e pediu perdão à família.
Como o local, na MT-251, entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães, é de difícil acesso, devido à profundidade do penhasco, o resgate do corpo está sendo feito com o uso de um helicóptero, pela equipe do (Centro Integrado de Operações Aéreas).
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Segundo os policiais do Ciopaer, o corpo foi localizado de em um ponto no meio mata, a cerca de 80 metros de distância do penhasco de onde o servidor poderia ter pulado. Contudo, segundo o Coronel da PM, Henrique da Silva Santos, ainda não há uma informação oficial – de que o corpo localizado seja do servidor desaparecido.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros também já está no local para ajudar no resgate do corpo. Após ser transladado para a capital, o corpo passará por uma uma perícia que poderá confirmar se os restos mortais realmente são de Francisco.
As investigações sobre o caso estão sendo conduzidas pelo Setor de Desaparecidos da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Desaparecimento
O desaparecimento do servidor tem causado comoção, desde que família dele passou a promover uma campanha nas redes sociais com o intuito de receber informações sobre o paradeiro dele. Francisco que era lotado como analista de sistemas no MTI, mas tinha sido designado para trabalhar na Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz), foi visto pela última vez, no dia 18, quando saiu do apartamento onde morava sozinho na capital e embarcou em um táxi.
Frederico Barbieri, irmão do servidor desaparecido, relatou que Francisco morava sozinho desde que passou no concurso em 2013. No último contato com a mãe, ele teria enviado uma mensagem dizendo que iria "sumir" e pediu perdão à família. Após o envio da mensagem o celular dele permaneceu desligado e ninguém teve mais contato com ele.
Ao buscar informações de Francisco, no trabalho dele, Frederico descobriu que o irmão havia pedido exoneração do cargo. No local ele mantinha rotina silenciosa e de acordo com os colegas, teria saído sem qualquer alarde de que não voltaria. “Não acreditei que ele sumiria e que pediria exoneração do cargo. Ele ganhava em torno de R$ 8 mil. Não iria abandonar”, disse o irmão.
CONFIRA O VÍDEO DO RESGATE