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Cuiabá, 27 de Março de 2025
27 de Março de 2025

10 de Abril de 2013, 06h:52 - A | A

POLÍCIA / VENDA DE SENTENÇAS

Grupo usou nomes de J. Emanuel e Sakamoto para assediar servidor

Operação Nacional contra a Corrupção foi deflagrada pelo Ministério Público, em parceria com diversos órgãos, e deve cumprir mandados de prisão, de busca e apreensão, de bloqueio de bens e de afastamento das funções públicas

ALINE FRANCISCO



A Operação Assepsia deflagrada na manhã desta terça-feira (09), resultou na prisão do advogado Almar Busnello, o servidor público Clodoaldo Souza Pimentel, Marcelo Santana e Milton Rodrigues da Costa, acusados de tentar comprar decisões favoráveis a uma família detida por acusação de tráfico de drogas, conforme investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). (Leia aqui).

Segundo a denúncia do Ministério Público, um assessor jurídico da Vara Especializada contra o Crime Organizado, Ordem Tributária e Econômica e Administração Pública estava sendo constantemente assediado pelo advogado Almar, o ex estagiário Marcelo e o servidor Clodoaldo, para a aderir à falcatrua com pretexto de influenciar  em decisão do desembargador em segunda instância.

No primeiro momento foi oferecido a quantia de R$1 milhão, em um segundo momento R$1,5 milhão foram ofertados. Segundo as investigações o valor seria pago por Milton Rodrigues da Costa, proprietário de um posto de gasolina em Várzea Grande.  Na oportunidade Milton convidou o assessor jurídico para ver pessoalmente o dinheiro. O grupo usava o nome do presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, João Emanuel, genro do deputado estadual Riva, e do desembargador do Tribunal de Justiça, Pedro Sakamoto. “Não tivemos nenhuma prova que pudessem comprovar qualquer participação dessas pessoas citadas pelos acusados", disse o promotor do Ministério Público Arnaldo Justino.

Milton, conforme o MPE, agia em conluio para a soltura dos traficantes. O maior beneficiado ser o suposto líder da quadrilha, Adalberto Pagliuca Filho  que está foragido. Ele deixou a prisão em janeiro deste ano após o Tribunal de Justiça deferir habeas corpus em favor dele e de outros seis suspeitos de integrar o esquema.

Além das prisões, que foram efetuadas em Cuiabá, o Gaeco cumpriu mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. Foram apreendidos computadores e documentos nas casas dos suspeitos.

A Operação Nacional contra a Corrupção foi deflagrada pelo Ministério Público, em parceria com diversos órgãos, e deve cumprir mandados de prisão, de busca e apreensão, de bloqueio de bens e de afastamento das funções públicas em pelo menos 12 estados O desvio de verbas públicas sob investigação ultrapassa R$ 1,1 bilhão. (Leia Aqui)

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