LUIS VINICIUS
DA REDAÇÃO
O gerente Antônio Roberto de Morais, de 34 anos, que atua em uma loja de tênis localizada no Shopping Três Américas, em Cuiabá, foi preso na noite desta quinta-feira (11), acusado de ter agredido a esposa com socos e pontapés, após uma discussão do casal. Conforme o boletim de ocorrência, as agressões ocorreram na residência do casal.
Ao ser agredida a vítima acionou a Polícia Militar. Ao chegarem na residência, os policiais encontraram a mulher com ferimentos no rosto e nos braços. O gerente foi preso em flagrante. Ele foi autuado por lesão corporal e responderá criminalmente pela agressão através da Lei Maria da Penha. O agressor e vítima foram encaminhados para o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc), no bairro Planalto.
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Em depoimento, o gerente negou que tenha cometido as agressões e que apenas segurou a mulher pelo braço. A Polícia Civil investiga o caso.
HERDEIRO
No começo do ano, o herdeiro do Shopping, Hélio Pereira Cardoso Neto, 37, foi preso acusado de manter a esposa em cárcere privado por dois anos. Ele é filho de um dos sócios do Shopping. Em maio, a Justiça

Hélio - detalhe - foi preso acusado de cárcere privado
autorizou a soltura, acatando a tese da defesa, de que a mulher mudou-se do estado e não correria mais riscos. A decisão foi da 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar, a mesma que havia pedido a prisão de Hélio. A liberdade concedida é restritiva, conforme os rigores da Lei Maria da Penha, mas sem tornozeleira. Hélio não pode se afastar de Cuiabá e tem que manter distância da esposa.
Após escapar do cárcere e com medo, M.C.M.S., de 23 anos, se mudou de Mato Grosso. O Judiciário considerou a argumentação plausível e permitiu que o acusado continue a responder o inquérito em liberdade, podendo ser indiciado ao final dele, denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) e virar réu em ação penal.
MINISTÉRIO PÚBLICO
O MPE deu parecer contrário à soltura. A promotora Laís Glauce viu muita gravidade no caso, que chocou a capital mato-grossense. A mulher era proibida até de se relacionar com a família.
A promotora Lindinalva Rodrigues, do Núcleo de Combate à Violência Doméstica, chegou a se manifestar publicamente contra “atos repulsivos de tortura e humilhação”, asseverando que isso é resultado do “machismo na sociedade”.
Herdeiro do Shopping 3 Américas é acusado de manter mulher refém por 2 anos; prisão foi decretada
Jair 13/08/2016
Tem que falar sim. Devia ter falado o nome da loja tbm pra nenhuma mulher comprar la se nao for demitido.. esse povo que ta chiamdo deve ser funça do shops
Ana Paula 13/08/2016
É o tal negócio né.. se o filho do dono faz, pq o funcionário não pode? Eita país de merda!
Delmar Viga 13/08/2016
Caramba meuuuu..qdo não é assalto é neguim batendo em mulheer..affs tá feia a coisa no shps...
Gerson 13/08/2016
Ja critiquei aqui varias vezes por omitirem nomes de pessoas e estabelecimentos.. agora botei fe.. parabens..
Rodrigo 13/08/2016
À violência contra mulher é algo terrível e deve ser combatido pelas autoridades!! Porém nada haver citar na matéria o nome do shopping, isso é mau jornalismo, tentando envolver a imagem de uma empresa com algo que não tem nada haver com ela!!!
Elen 13/08/2016
Reportagem esdrúxula. Associar o shopping 3 Americas com agressão à mulheres foi péssimo! São 2 casos diferentes. Tenta sujar o nome do estabelecimento é ridículo.
6 comentários