APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT
A ex-servidora da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá Dalila Romanini foi um dos alvos de ordem judicial de busca e apreensão na Operação Miasma, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (28). A ordem judicial foi cumprida na cidade de Barra do Bugres (167 km de Cuiabá).
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Ao todo, são cumpridas 32 ordens judiciais de busca e apreensão em cidades de Mato Grosso, Amazonas, Tocantins e Distrito Federal. A ação tem como alvo integrantes de um esquema de fraude à licitação e peculato na Saúde de Cuiabá.
Ela foi uma das primeiras servidoras desligadas da secretaria de Saúde na primeira intervenção do Governo do Estado na pasta, à época determinada por decisão monocrática do desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
Dalila também foi uma das testemunhas de defesa arroladas pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), na Comissão Processante que apurava a denúncia de ele ser um dos líderes de uma organização criminosa que atuava na gestão dos recursos da saúde da Capital. A Justiça suspendeu o andamento dessa comissão ainda na etapa de oitivas.
Operação Miasma
As autoridades investigam duas denúncias que são apuradas pelo juízo da 7ª Vara Federal da Seção Judiciária de Mato Grosso. A primeira aponta irregularidades na contratação de uma empresa para o fornecimento de um software de gestão documental por R$ 14,9 milhões. Após o pagamento de mais da metade do valor de contrato, a Prefeitura passou a utilizar outro sistema.
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A segunda denúncia diz respeito à locação de vans e ambulâncias pela Secretaria Municipal de Saúde. A investigação policial apontou que os veículos não pertenciam à empresa contratada, já que esta não possuía capacidade técnica para isso. Um dos veículos alugadas estaria em nome de um dos servidores responsáveis pela fiscalização do contrato.
