DA REDAÇÃO
Agentes penitenciários realizaram nesta terça-feira (17), uma operação de rotina denominada Copa 2014, na Penitenciária Central do Estado, no bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá. Na Unidade, a revista aconteceu no raio 2 e foram apreendidos porções de entorpecentes, uma grande quantidade de bebida artesanal, aparelhos telefônicos de diversos modelos, carregadores e cartões de memória (chips), e diversas armas artesanais "chuços".
Segundo o diretor da unidade, Roberval Ferreira Barros, as operações de revista foram motivadas por denúncias e também são uma rotina na Unidade prisional. "Vamos intensificar cada vez mais esses procedimentos de revista, de acordo com Procedimento Operacional Padrão (POP), previsto na Lei de Execução Penal", destacou.
Já o secretário Estadual de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH), Luiz Antônio Pôssas de Carvalho, determinou rigor e urgência na conclusão dos procedimentos de apuração de responsabilidade da entrada do material ilícito na PCE.
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No dia 30 de maio, o agente penitenciário Joanisio Rosa Moraes, de 56 anos, foi preso em flagrante tentando entrar com seis aparelhos celulares e um tablet (computador de mão), na PCE.
Segundo o diretor Roberval, o carcereiro vinha sendo investigado diante das suspeitas. Segundo ele, há dois meses foi montada uma ação para tentar prender o homem, porém o mesmo não cometeu o crime, no dia previsto.
“Continuamos com as investigações e conseguimos realizar a prisão do agente em flagrante. Ele estava com os aparelhos eletrônicos que seriam levados a detentos de alta periculosidade”, destacou.
Após ser detido por agentes do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) e do Serviço de Operações Especiais (SOE), Joanisio foi encaminhado a Central de Flagrantes da capital, onde foi autuado pelo delegado de plantão, Celso Gomes, pelo Artigo 349 do Código Penal, quando o criminoso ‘ingressa, promove, intermedia a facilitação de entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel em estabelecimento prisional’.
Aos policiais, o agente que trabalha há 11 anos no presídio, confessou o crime, no entanto, não afirmou o valor do pagamento pelo serviço.