JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
Roni Santos, 23 anos, permaneceu calado durante o depoimento ao delegado Nilson Farias da Polícia Civil de São José do Rio Claro (300 km de Cuiabá), nesta sexta-feira (2). No entanto, o acusado de matar a namorada, Isabella Cazado, de 22 anos, chorou quando foi mostrada a ele uma foto da vítima.
O crime aconteceu na noite do dia 31 de maio deste ano. Roni ficou quatro meses foragido e se apresentou, junto de um advogado, no Fórum da cidade, na última quinta-feira (1).
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Após o interrogatório, ele foi encaminhado a Cadeia Pública da cidade, onde está preso o irmão, Fernando Santos, de 21 anos, também acusado de ter atirado em Isabella.
O delegado perguntou a Roni, se ele se entregou já que estava sem dinheiro (para custear a fuga) ou por quê queria pagar pelo crime que teria cometido. Porém, o acusado não respondeu as perguntas.
Após o interrogatório, ele foi encaminhado à Cadeia Pública da cidade, onde está preso o irmão, Fernando Santos, de 21 anos, também acusado de ter atirado em Isabella.
Testemunhas disseram ter visto Fernando embarcando, minutos antes do crime, no carro onde estavam Roni e Isabella. Além disso, um exame de balística apontou que o tiro que atingiu a vítima na nuca, sentada no banco do passageiro, partiu de quem estava no assento de trás, do veículo. Com isso, o irmão de Roni acabou tendo mandado de prisão deferido pela Justiça e foi preso.
Já Roni é acusado de atirar em Isabella, quando estava sentado no banco do motorista.
Após o crime, supostamente forjando um álibi, Fernando, ainda levou Isabella ao Hospital Regional, mas ela morreu no box de emergência. O acusado disse aos policiais que Roni teria chegado na casa deles, e pedido que ele a socorresse. Em seguida, o assassino teria fugido em uma motocicleta.
Roni teria matado Isabella porque ela queria terminar o namoro. No dia do crime, 31 de maio, horas antes do homicídio, o casal foi visto comendo em uma lanchonete e momentos antes de irem embora, discutiram.
Isabella cursava o 9º semestre do curso de Direito na Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT), no campus localizado na cidade de Diamantino (220 km da capital).
Reprodução
Fernando também é acusado de atirar na jovem.
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