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Cuiabá, 12 de Maio de 2025
12 de Maio de 2025

03 de Agosto de 2012, 09h:13 - A | A

POLÍCIA / MORTE NA MATA FRIA

Delegado começa ouvir testemunhas do caso Ludmilla

Advogada Ludmilla Rodrigues Nardez foi encontrada morta dentro do carro em um abismo, na Mata Fria; ainda não se sabe se foi acidente ou suicídio

MAYARA MICHELS



O delegado da Polícia Civil, Fausto José Freitas da Silva, que assumiu as investigações que irão apontar as causas da morte da advogada Ludmilla Rodrigues Nardez, de 33 anos, encontrada em um abismo no dia 13 deste mês, na região da Mata Fria, em Chapada dos Guimarães, já iniciou as oitivas do caso. Os dois caminhoneiros que encontraram o carro já prestam o depoimento.

Na tarde desta quinta-feira (16), investigadores da Polícia Civil de Chapada dos Guimarães começaram a intimar os familiares e os amigos mais próximos de Ludmila. Nos próximos dias todos devem comparecerem a delegacia, para depor. 

Como Fausto é adjunto da Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá e está apenas cobrindo licença médica da titular de Chapada dos Guimarães, Eliane da Silva Moraes, algumas pessoas poderão prestar depoimento em Cuiabá, já que não é todo dia que o delegado estará em Chapada. Fausto tem que dar expediente nas duas delegacias.

"Estou aguardando pelo laudo da perícia feita no local e no veículo de Ludmila para ajudar a esclarecer o caso. Os depoimentos da família e de testemunhos irão acrescentar [fatos] aos laudos técnicos”, disse o delegado.

A hipótese defendida pelo delegado João Bosco, que apenas foi no dia da morte, assinar a abertura do inquérito, é de que Ludmila teria perdido o controle da direção, antes de cair de uma altura de 15 metros, em um local conhecido como Portão do Céu. "quem quer se matar joga [o carro] no Portão do Inferno, não aqui", argumentou Bosco no dia em que o corpo foi encontrado. Mesmo assim, a polícia também investiga a hipótese de suicídio, já que a advogada tinha histórico de depressão e tentativa de suicídio, segundo pessoas próximas da família.

Ludmilla saiu de casa na noite do dia 12 de julho, dizendo que iria à casa da avó e depois não foi mais vista. Familiares acionaram a Polícia e durante a tarde do dia seguinte, foi encontrada morta dentro do carro por um caminhoneiro que parou na ribanceira para urinar.

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