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Cuiabá, 27 de Junho de 2025
27 de Junho de 2025

27 de Junho de 2025, 07h:00 - A | A

PODERES / CPI DO ESTACIONAMENTO

Vereador convoca Emanuel para explicar contrato que obriga prefeitura a pagar R$ 650 milhões para empresa

Parlamentar quer que ex-gestor municipal preste esclarecimento à Câmara.

APARECIDO CARMO
DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O vereador Dilemário Alencar apresentou requerimento para que o ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), seja convocado a prestar esclarecimentos sobre o contrato assinado pela Prefeitura de Cuiabá com a empresa CS Mobi para prestar o serviço de estacionamento rotativo. O contrato prevê, no decorrer de 30 anos, o pagamento de R$ 650 milhões. O acordo foi selado quando Emanuel era o prefeito da Capital.

“Nós queremos trazer Emanuel Pinheiro, eu pedi a convocação dele, pedi ao presidente da CPI do estacionamento rotativo para que ele possa vir aqui para explicar porque ele fez um contrato onde o povo de Cuiabá, através dos seus tributos, os tributos que pagam, vão ter que passar R$ 650 mil por mês”, disse o vereador em conversa com a imprensa.

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Pelos cálculos de Dilemário, ao fim do contrato, a empresa receberá o valor de mais de R$ 1 bilhão do dinheiro que sai do bolso do pagador de imposto cuiabano.

“O valor total que a prefeitura vai ter que desembolsar dos cofres público para a CS Mobi, que é uma empresa privada, no decorrer dos 30 anos, será de R$ 650 milhões. Entretanto, o desembolso poderá chegar a cifra de R$ 1 bilhão, devido correções monetárias pactuadas no contrato", apontou o vereador Dilemário, que é relator da CPI.

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“E outra, nós queremos a convocação do ex-prefeito Emanuel Pinheiro porque ele entrou com uma ADIN para suspender a isenção, ou seja, a gratuidade do estacionamento rotativo para idoso e para pessoas com deficiência. Porque ele fez isso? Ele fez isso para ajudar essa empresa, a CS Mobi?”, questionou o parlamentar.

“Ele tem muitas explicações para dar, então não abro mão, ele precisa vir aqui na CPI do estacionamento rotativo, nem que seja sob vara, ou seja, de forma coercitiva”, acrescentou.

A CPI, que foi prorrogada no último dia 11 por mais 120 dias, investiga o pagamento mensal de R$ 650 mil feito pelo Executivo à empresa, bem como a fiança dada pela Prefeitura em um empréstimo contratado pela CS Mobi junto ao Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO).

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