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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

31 de Janeiro de 2023, 11h:57 - A | A

PODERES / ELEIÇÃO NESSA QUARTA

Senadores de Mato Grosso dividem votos entre Pacheco e Marinho para Mesa Diretora

Avaliação é que a disputa está equilibrada e cada voto pode fazer a diferença.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTER MT



Os 81 senadores da República se reúnem nesta quarta-feira (1º de fevereiro), após a cerimônia de posse dos parlamentares eleitos e reeleitos na eleição de 2022, para escolher o novo presidente da Casa. Os nomes mais cotados são os de Rodrigo Pacheco (PSD), que conta com o apoio do grupo político de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o de Rogério Marinho (PL), apoiado principalmente pelo grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Como independente e com chances remotas de vitória, corre o nome de Eduardo Girão (Podemos).

Reeleito em outubro, Wellington Fagundes (PL) apoia o senador Rogério Marinho, já que são do mesmo partido. Ele chegou a trazer o senador potiguar a Mato Grosso para tentar conseguir o apoio de Jayme Campos (União). Eles ainda se reuniram com o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e outros nomes do secretariado de Mauro Mendes.

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Carlos Fávaro (PSD) deixou temporariamente o Ministério da Agricultura e voltou ao Senado Federal, a pedido do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para assegurar mais um voto em Rodrigo Pacheco (PSD), apoiado pelo governo petista. Após a votação, Margareth Buzetti deverá reassumir o posto.

Dos senadores de Mato Grosso, somente Jayme Campos não revelou em quem vai votar. Sempre que perguntado, tem dito a jornalistas que o voto é secreto e que vai ouvir o partido antes de qualquer definição.

Nesta segunda-feira (30), a deputada federal eleita Amália Barros (PL) pediu nas redes sociais que os eleitores “mexam o rabo gordo” e cobrem dos senadores uma declaração de apoio a Rogério Marinho.

Rodrigo Pacheco era o favorito na disputa, mas nos últimos dias, Marinho conseguiu aumentar o número de partidos e parlamentares que declararam apoio a seu projeto. A avaliação interna é que a disputa será acirrada.

Além da presidência, os senadores também devem escolher os demais membros da Mesa Diretora. São duas vice-presidências, quatro secretarias e quatro suplências. Não há obrigação de eleger os candidatos a esses cargos na quarta-feira e geralmente elas são realizadas após a escolha do Presidente, justamente para permitir que ele leve para a Mesa Diretora os seus aliados.

A eleição da Mesa ocorre logo após a posse dos eleitos, a partir das 15h (de Brasília).

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