APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT
O deputado estadual Max Russi (PSB) defendeu, em conversa com a imprensa nessa quarta-feira (22), que o governador Mauro Mendes (União) tem condições se apresentar para uma eventual candidatura a presidente da República ou mesmo como vice. O mandato de Mendes termina oficialmente no dia 31 de dezembro de 2026, mas são grandes as chances de ele renunciar ao mandato a tempo de poder se candidatar a um novo cargo nas eleições daquele ano.
Mauro está no segundo mandato e não parece disposto a deixar a vida política. Além disso, a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), abriu uma oportunidade para que outros nomes se colocassem como representantes da direita.
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Uma das possibilidades aventadas nos bastidores é que Mauro possa ser vice em uma chapa pura do União Brasil com Ronaldo Caiado, atual governador de Goiás, como presidente. Mas, para além disso, Bolsonaro deve escolher ele mesmo quem será seu o candidato do seu grupo no pleito de 2026.
“Eu acho que [Mauro Mendes] seria o melhor candidato a presidente do Brasil. Uma gestão fiscal, acho que o Brasil precisa disso: gestão fiscal e organização administrativa. O governador Mauro Mendes seria um excelente nome para ser candidato a presidente, para ser candidato a vice. Com certeza vejo ele como um grande player”, destacou o deputado Max Russi.
O parlamentar ressaltou que a construção dessa possibilidade é complexa e demanda um trabalho que perpassa o apoio de lideranças políticas expressivas até um trabalho de mídia que seja capaz de “vender” o governador de Mato Grosso como um nome possível para a disputa.
Mendes chegou na segunda-feira (20) de volta dos Estados Unidos. Além de reuniões com investidores, marcou presença no evento Lide Brazilian Investment Forum, realizado em Nova Iorque. No evento estiveram outros governadores e possíveis presidenciáveis, como o próprio Caiado e o atual governador do estado paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos). O ex-presidente Michel Temer (MDB) e o ex-governador de São Paulo João Dória Jr. também estiveram presentes.
Questionado sobre a densidade eleitoral do estado e a relevância disso para a definição dos nomes a serem considerados no páreo, Max Russi minimizou e apontou outros fatores como a condução da economia. Para fins de comparação, Mato Grosso tem cerca de 2,5 milhões de eleitores. Em Goiás esse número é de 4,8 milhões. Em São Paulo são 34,7 milhões.
“Esse não é o fator predominante. Acho que [importa mais] a gestão, os resultados, a marca do governo. Se a gente conseguir vender isso para o resto do Brasil, e isso não é fácil e precisa de um trabalho de mídia muito forte, a gente tem um bom produto, um bom candidato para apresentar ao resto do país”, concluiu.
alexandre 23/05/2024
O atual governo, é bagunça fiscal, sem teto, sem metas de gastos, vou gastar o ceu é o limite, Brasil vai quebrar...em 2075 eu equilibro as contas
Fenix 23/05/2024
João dirigia um fusca e certa época capotou o fusca, todos vaiaram João. Depois João pegou e passou a dirigir um Corola e o povo admirava como João dirigia bem, até parece que não é aquele João que capotou o fusca. Cuidado, uma é a aparecia outra é a essência.
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