DO REPÓRTER MT
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça afastou por unanimidade, nessa quinta-feira (22), o juiz Anderson Candiotto, da 4ª Vara Cível de Sorriso, do cargo.
O Órgão Especial é composto por desembargadores, que exerce atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas pelo Tribunal Pleno.
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A informação foi confirmada pela assessoria do TJ, entretanto a investigação que gerou o afastamento por tempo indeterminado, corre em segredo de justiça.
Candiotto, que atua há 20 anos como magistrado, já esteve envolvido em várias decisões polêmicas. A última foi em fevereiro, quando ele contrariou uma lei estadual e decidiu manter o mercadinho no presídio de Sorriso.
À época, a decisão foi duramente criticada pelo governador Mauro Mendes.
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Em 2022, lotado na 2ª Vara Criminal de Sorriso, o juiz absolveu sumariamente Lumar Costa da Silva, acusado de arrancar o coração da própria tia, em 2019. Candiotto acabou determinando a internação hospitalar de Lumar por transtorno afetivo bipolar.
Já em 2021, o magistrado foi indenizado por um casal de empresários que questionou uma decisão.
Por fim, a decisão mais polêmica foi em 2016, quando Candiotto autorizou um menino de 9 anos mudar de nome e gênero, de masculino para feminino. O menino se tornou a primeira criança trans de Mato Grosso.