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Cuiabá, 28 de Maio de 2024
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17 de Fevereiro de 2017, 11h:46 - A | A

PODERES / MÁFIA NA SEDUC

Gaeco denuncia Malouf, Guizardi e Permínio por organização criminosa

A terceira denúncia apresentada em desdobramentos da Operação Rêmora, também envolve os ex-servidores, Fabio Frigeri, Wander Luiz dos Reis.

DA REDAÇÃO



O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), ofereceu nesta quinta-feira (16) a terceira denúncia relacionada a desdobramentos da Operação Rêmora. Desta vez, foram denunciados o empresário Alan Ayoub Malouf, Permínio Pinto Filho, Fabio Frigeri, Wander Luiz dos Reis e Giovani Belatto Guizardi.

Eles vão responder por constituição de organização criminosa e corrupção passiva.

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Na denúncia, foram apontados sete fatos criminosos envolvendo cobranças de propinas relativas a contratos firmados pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) com as empresas Relumat Construções Ltda e Aroeira Construções Ltdas, das quais Ricardo Augusto Sguarezi é proprietário, e Dínamo Construtora.

Os valores cobrados mediante propina variavam de R$ 15 a R$ 50 mil.

Segundo o Gaeco, a organização criminosa que vem sendo desarticulada desde a primeira fase da Operação Rêmora, era composta por três núcleos: de agentes públicos, de operações e de empresários.

O núcleo de operações, após receber informações privilegiadas das licitações públicas para construções e reformas de escolas públicas estaduais, organizava reuniões para prejudicar a livre concorrência das licitações, distribuindo as respectivas obras para empresas, que integravam o núcleo de empresários.

Por sua vez, o núcleo dos agentes públicos era responsável por repassar as informações privilegiadas das obras que ocorreriam e também garantir que as fraudes nos processos licitatórios fossem exitosas, além de terem acesso e controlar os recebimentos dos empreiteiros para garantir o pagamento da propina.

Já o núcleo de empresários, que surgiu da evolução de um cartel formado pelas empresas do ramo da construção civil, se caracterizava pela organização e coesão de seus membros, que realmente logravam, com isso, evitar integralmente a competição entre as empresas, de forma que todas pudessem ser beneficiadas pelo acordo.

Grão Vizir

O empresário Alan Malouf foi denunciado na 3ª fase da Operação Rêmora, denominada "Grão Vizir", que foi deflagrada em dezembro de 2016.

Também está pronto para julgado pela juíza Selma Rosane o recurso contra a decisão que colocou em liberdade o empresário Alan Malouf, feito pelo Ministério Público Estadual (MPE),o que pode determinar a volta para a prisão.

Malouf foi preso no dia 14 de dezembro de 2016, na 3ª fase da Operação Rêmora, denominada como Grão Vizir, mas foi colocado em liberdade 10 dias depois, por decisão da juíza plantonista Maria Rosi Meira Borba.  

Outro lado

O advogado Huendel Rolim, responsável pela defesa de Alan Malouf, afirmou nesta sexta-feira (17) que seu cliente ainda não foi notificado acerca do recebimento da denúncia criminal perante a 7ª Vara Criminal de Cuiabá feita pelo Ministério Público Estadual contra o empresário, porém entende que será a oportunidade de apresentar a defesa. “Este é um trâmite processual aguardado para que possamos exercer o contraditório", disse.

A defesa reiterou, também, que Alan Malouf sempre esteve à disposição das autoridades competentes para prestar as informações necessárias, acreditando e confiando  na Justiça.

Nota à imprensa

O advogado Huendel Rolim, responsável pela defesa de Alan Malouf, afirmou nesta sexta-feira (17) que seu cliente ainda não foi notificado acerca do recebimento da denúncia criminal perante a 7ª Vara Criminal de Cuiabá feita pelo Ministério Público Estadual contra o empresário, porém entende que será a oportunidade de apresentar a defesa. “Este é um trâmite processual aguardado para que possamos exercer o contraditório", disse.

A defesa reiterou, também, que Alan Malouf sempre esteve à disposição das autoridades competentes para prestar as informações necessárias, acreditando e confiando  na Justiça.

 

 

 

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Paulo 17/02/2017

E o Grão Vizir? E os envolvidos com foro privilegiado? Não vem ao caso?

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