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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

09 de Agosto de 2022, 07h:50 - A | A

PODERES / SEGUE SÓ COM MAURO MENDES

Boicotada na disputa pelo Senado, Natasha detona Neri e WF: "Não me representam"

DO REPÓRTER MT



Após anunciar o recuo da disputa ao Senado, a médica Natasha Slhessarenko (PSB) confirmou que vai pedir votos para o governador Mauro Mendes (União Brasil), candidato majoritário escolhido pelo PSB para compor aliança, e para a chapa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), visto que o vice pertence à sigla.

Ao ser questionada, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (8), como se posicionaria para o Senado, Natasha foi enfática ao dizer que nenhum dos candidatos colocados a representa. Diante disso, não fará campanha para Wellington Fagundes (PL) nem a Neri Geller (PP), em nome de quem seu projeto foi boicotado. Natasha, porém, vai pedir votos para Mauro Mendes (UB). 

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“Para senador, não voto em nenhum, porque nenhum deles me representa”, disparou.

“Eu não sou mais candidata e isso me dói muito. Minha maior tristeza é dia 2 de outubro o eleitor ter que escolher entre os que estão aí. Queria estar lá para disputar, para ser um nome diferente, uma opção para a população”, completou.

Natasha explicou que não declarou apoio à chapa Lula/Alckmin antes, porque estava "sentindo o comportamento" da federação em Mato Grosso. “Eu precisava sentir um pouco daqui. Nunca consegui ter aproximação com a federação, apesar de ter tentado, ter conversado com várias pessoas do PT, do PV, na tentativa de estar próxima da federação, dentro da lógica de estar mais alinhada à nacional, mas isso nunca foi possível. É tão duro você enquanto candidata abraçar sem ser abraçada. Por que eu iria assumir se eu não seria a candidata dele?”, argumentou.

A médica afirmou que esperava ter sido a escolhida para ser a majoritária da federação em Mato Grosso, levando em consideração a lógica, uma vez que nacionalmente o PSB caminha com a federação. “Só que dentro da política a lógica não é uma premissa”, asseverou.

Apesar de ter musculatura para disputar uma vaga proporcional, seja ela para a Assembleia Legislativa ou Câmara Federal, Natasha ponderou que seria desleal com todos os pré-candidatos e pré-candidatas com quem esteve no decorrer da pré-campanha. Por isso, decidiu não disputar qualquer cargo nas eleições deste ano.

O presidente estadual do PSB, deputado Max Russi, acentuou que a candidatura de Natasha fortaleceria o partido, mas entende o posicionamento da médica.

“É da minha essência. Eu tinha combinado com todas as pessoas na pré-campanha. Eu entrei na casa delas, falei com familiares, amigos. Seria desleal e antiético. Para mim não é demérito algum, daqui a dois anos posso sair vereadora, mas a questão é o compromisso. Tenho valores arraigados. Eu fui dentro da casa das pessoas, me apresentei. De repente vou retroceder e concorrer com aquela pessoa que estava ali”, explicou.

Já para disputar a federal, Natasha teria que retirar a sua mãe da chapa, a ex-senadora Serys Slhessarenko, possibilidade fora de cogitação, uma vez que Serys atendeu a uma convocação do partido.

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