RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
A pré-candidata ao Senado pelo PSL, e juíza aposentada, Selma Rosane Arruda solicitou que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) mantenha sua escolta de seguranças devido à ameaças recebidas 15 dias antes de ela deixar a 7ª Vara Criminal de Cuiabá, onde atuava no combate ao crime organizado.
Ao deixar a magistratura, Selma Arruda afirmou que recebeu ameaça por causa da postura firme que adotou ao julgar, principalmente, processos relacionados à corrupção. Porém, quando se aposentou, segundo a juíza, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou que ela continuasse sendo escoltada por seguranças do Estado por tempo indeterminado.
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“Quando as ameaças cessam, a gente vê que não tem muita necessidade [de segurança], mas eu recebi uma [ameaça] muito recente”, contou aos jornalistas no dia em que anunciou sua pré-candidatura.
Diante do pedido, o presidente da Corte afirmou que, primeiramente, é necessária uma avaliação da Comissão de Segurança do Tribunal de Justiça, presidida pelo desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, para saber se “as ameaças estão relacionadas à atividade jurisdicional” para somente depois a definir se mantém ou não a segurança da juíza aposentada.
Além disso, o parecer da comissão – caso seja realmente necessária à manutenção da escolta – terá que indicar que tipo de segurança será aplicada neste caso.
Esta não é a primeira vez que Selma Rosane Arruda sofre ameaças. Em setembro de 2016, durante um depoimento, o presidente do Grupo Soy, Walter Dias Magalhães Júnior, considerado comparsa do ex-vereador João Emanuel em fraudes milionárias, revelou que o ex-parlamentar teria enviado um “salve” para a facção Comando Vermelho, ordenando o assassinato da juíza que à época era responsável pelo decreto de prisão preventiva do ex-vereador.
A denúncia foi de que ele mandaria matar a juíza por ela estar prejudicando seus negócios ilícitos, que lhe renderam R$ 50 milhões em golpes aplicados em investidores ludibriados e que foram desmantelados com a deflagração da Operação Castelo de Areia naquele ano.
Prendeu políticos
Selma ganhou notoriedade em nível nacional após mandar para a prisão 'figurões' da política mato-grossense, como o ex-governador Silval Barbosa e o ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Geraldo Riva, além de secretários de Estado, e outras personalidades.
Carlos Nunes 25/04/2018
A situação da Juíza SELMA é idêntica a do Juiz mato-grossense Odilon de Oliveira, que atuou na fronteira de Mato Grosso do Sul. Em conversa no programa do Datena, o Juiz disse: Datena, vou aposentar, e se não tiver uma Segurança Especial garantida pelo Estado, vou ter que ir embora do país. Fui jurado de morte pelo crime organizado. Esses Juízes combateram a corrupção, os bandidos, os traficantes, e marginais de toda espécie. Será que o Brasil não vai garantir a Segurança deles? A Juíza SELMA é a melhor candidata à Senadora, parece que o Juiz Odilon será candidato também por Mato Grosso do Sul. Serão dois que irão moralizar a Casa do Povo, o Congresso Nacional, se forem eleitos. A Juíza só arranhou o iceberg da Corrupção em Mato Grosso - o iceberg inteiro É GIGANTESCO, precisaria de umas 10 SELMAS sentando a pua na Corrupção. Assim como contra iceberg nacional da Corrupção precisaria de uns 10 MOROS.
Indignado 25/04/2018
Parece que ela aprendeu rápido como usar a maquina publica. Ao pleitear segurança particular do Estado, como ex-juiza ela abre procedência para todos os magistrado aposentado também, e todos terá o mesmo direito. Sem falar que neste caso ela passará a usar a maquina do Estado pra fazer campanha eleitoral. Na minha opinião ela pode muito bem contratar segurança provada com empresa especializada em segurança dignitário.
Eleitor 24/04/2018
Que vergonha. Quer que o povo gaste dinheiro que era para hospitais.. Gaste do seu bolso., pois ganha aposentadoria altíssima. Mais de 30 mil por mês.
3 comentários