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Cuiabá, 19 de Maio de 2025
19 de Maio de 2025

21 de Fevereiro de 2024, 13h:01 - A | A

PODERES / PARECER PELA REPROVAÇÃO

Antônio Joaquim aponta processo histórico de endividamento da Prefeitura de Cuiabá: "As contas são ruins"

Antônio Joaquim foi o relator das contas e teve o voto, pela reprovação, seguido por quase todos os seus pares

RENAN MARCEL
APARECIDO CARMO



O conselheiro Antônio Joaquim, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), afirmou na manhã desta quarta-feira (21) que a Prefeitura de Cuiabá, sob o comando do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), passou por um processo de "endividamento histórico".

Segundo ele, o parecer do órgão de controle pela reprovação das contas de governo do emedebista foi embasado apenas em estudos técnicos.

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Antônio Joaquim foi o relator das contas e teve o voto seguido por quase todos os seus pares. A exceção foi Valter Albano.

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As contas são ruins, um processo histórico de endividamento muito grande da prefeitura, além de uma série de outros problemas

"Tenho a consciência tranquila sobre meu voto e do que foi fundamentado no processo. As contas são ruins, um processo histórico de endividamento muito grande da prefeitura, além de uma série de outros problemas. Eu votei com tranquilidade", disse à imprensa, durante visita à Assembleia Legislativa.

"Eu não tenho nenhuma contaminação política sobre isso", garantiu o conselheiro.

Antônio Joaquim ainda lembrou que em anos anteriores votou a favor da aprovação das contas, mas dessa vez "pioraram, então chegou a um ponto em que não tinha mais como votar [favorável]".

No julgamento das contas de Emanuel Pinheiro, o TCE enxergou um rombo de R$ 1,2 bilhão em dívidas, além de um déficit de execução orçamentária na ordem de R$ 191 milhões, e uma indisponibilidade financeira global de R$ 306 milhões e por fontes no total de R$ 375 milhões.

O balancete está agora nas mãos dos vereadores de Cuiabá. Na Câmara, o prefeito tem apoio da maioria esmagadora dos vereadores, mas mesmo assim os bastidores indicam para a reprovação, seguindo o parecer do TCE e também, atentos à repercussão junto à sociedade em ano eleitoral.

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