DA REDAÇÃO
Afundado em uma crise sem fim e a poucos dias do término de seu mandato, o governador Pedro Taques (PSDB) tenta reagir com uma agenda positiva na área da saúde.
Nesta segunda-feira (17), o tucano inaugura a reforma do prédio administrativo do Hospital Adauto Botelho (Ciaps), na terça (18) tem a inauguração do Centro de Reabilitação Dom Aquino Corrêa (Cridac) e na quarta (19) tem a última visita às obras do Hospital Municipal de Cuiabá (novo Pronto-Socorro), com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
O complexo hospitalar será o maior de Mato Grosso e sua inauguração foi marcada para 28 de dezembro com a presença do presidente Michel Temer (MDB).
No entanto, há também uma agenda negativa preparada por alguns municípios e que Taques precisar dar muita atenção como, por exemplo, a retomada dos atendimentos no Hospital Regional de Sinop.
Para se ter ideia, a cidade vive um caos na saúde pública devido à paralisação dos atendimentos por falta de insumos básicos. Há pacientes internados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e o Município entrou na Justiça contra o Estado.
Este ano, o Governo conseguiu a aprovação do Fundo Estadual de Estabilização Fiscal (FEEF) justamente para resolver os problemas da saúde, porém, algo deu errado.
Mesmo que uma solução emergencial seja encontrada, Mauro Mendes (DEM) assume o Palácio Paiaguás com a difícil missão de fazer a saúde funcionar.
O democrata prometeu não criar novas unidades, mas em trabalhar com as já existentes, além do compromisso de sanar os passivos com saúde. A tarefa ficará a cargo do vereador Gilberto Figueiredo. A equipe já sabe que o maior problema é conseguir dinheiro.