DA REDAÇÃO
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve "melar" a compra da carioca Estácio de Sá pelo Kroton, o que impedirá que o grupo controlado pela família Galindo de se transformar, definitivamente, no maior complexo educacional brasileiro, praticamente com o monopólio do ensino superior privado. Segundo o site da revista Veja, na melhor hipótese, o órgão colocará muitas restrições à fusão dos dois grupos.
Aa operação pode melar um negócio de R$ 5 bilhões. A Kroton é a maior empresa privada brasileira no setor. Tem tem mais 1,5 milhão de estudantes, 127 campi e 726 polos, divididos entre 11 marcas educacionais distribuídas em todos os estados. Em Cuiabá, o grupo opera em vários campi com as marcas Unic, Unopar, Unirondon e Anhanguera. O presidente Rodrigo Galindo é filho do presidente do Conselho Administrativo da Kroton, Altamiro Galindo, irmão do ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB).
A Estácio é um dos maiores grupos dos setor educacional e também opera com faculdades em Cuiabá. A Procuradoria Geral da República (PGR) já manifestou preocupação com a concentração de mercado após a operação.
