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Cuiabá, 15 de Setembro de 2025
15 de Setembro de 2025

10 de Fevereiro de 2017, 12h:30 - A | A

OPINIÃO / EDESIO ADORNO

Janaina e contradições nos discursos

Janaína apregoa Pedro Taques e poupa Mauro Mendes

EDESIO ADORNO



Assunta essa, bugrada: a deputada Janaína Riva apregoa que o governador Pedro Taques deve ser responsabilizado por tudo que é patifaria que acontece em qualquer repartição do governo. Acho que ela está certa, mas acho que erra quando poupa Mauro Mendes e diz que é “muito difícil policiar toda a prefeitura”.

Uai, se é difícil para um gestor saber de tudo que acontece numa prefeitura, como pode um governador ter o controle e a ciência de todos os atos de seus colaboradores?

Se Janaína fala a verdade sobre Mauro Mendes para eximi-lo de suposta prática de ilicitude na licitação da iluminação pública de Cuiabá, então mente sobre Pedro Taques quando tenta responsabilizá-lo por práticas ilegais de alguns colaboradores.

Ao defender a decisão liminar do Tribunal de Contas que suspendeu a parceria público privada-privada da iluminação pública de Cuiabá, no valor de R$ 712 milhões, a glamorosa deputada reconheceu: “não dá para saber quem falhou.

É preciso encerrar as investigações do Ministério Público de Contas. As investigações devem persistir para encontrar as pessoas que estavam agindo de má-fé dentro dessa licitação. Muito difícil ter autonomia de tudo. Muito difícil policiar toda a prefeitura”.

Ah é, deputada? Nesse caso, você recomenda esperar a conclusão das investigações do Ministério Público para saber quem teria agido de má-fé, mas com base em informações vazadas ou extraídas privilegiadamente abastece jornalista amigo e detona Taques. Esse comportamento tem nome: incoerência e politicagem.

Os desavisados podem não ter percebido sua explicita demonstração de incoerência, mais ei-la aqui destrinçada. Você considera o governo menor que a Prefeitura de Cuiabá? Acha que o governador deveria ser onisciente, onipresente e manter os olhos atentos até sobre aquele servidor que usa um carro oficial para atividades particulares? Neste momento será que não existe alguém na esfera pública tramando contra o erário?

Se for da prefeitura da Capital, Emanuel Pinheiro não pode ser responsabilizado porque, no seu entender, é “muito difícil ter autonomia de tudo; muito difícil policiar toda a prefeitura”; se for do governo do estado, Pedro Taques deve oferecer o pescoço para a espada de Dâmocles? Paciência, deputada!

 

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