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Cuiabá, 13 de Setembro de 2025
13 de Setembro de 2025

07 de Fevereiro de 2015, 10h:45 - A | A

OPINIÃO /

Estratégia perfeita

Um líder de Taques saído do "Grupo dos 13" tende a diminuir o impacto dos ataques isolados

LOUREMBERGUE ALVES



O jogo político não se resume à eleição, nem chega ao seu final com a publicação do resultado dos votos apurados. 

Faz parte desse mesmo jogo uma série de etapas. Mesmo que parte delas não é norteada pelo bom senso ou, tampouco, pela negociação, até porque muitas ações se concretizam por negociatas. 

Isto, no entanto, está longe de descartar a interação entre as pessoas, as quais são desejantes e, por isso, com interesses incompatíveis entre si. 

Daí ser imperiosa tanto a existência da situação quanto da oposição no Parlamento. Bem mais imperiosa é identificar o comportamento de cada uma delas. 

Por aqui, vale ressaltar, inexiste mistério. A oposição continuará ser esporádica, e, ainda assim, a cargo de um ou de outro parlamentar do chamado ‘grupo dos 13‘, jamais em bloco, como deveria ser, e cuja desenvoltura poderia ser entendida de forma sincronizada. Mas de organizada, ela não tem nada. 

Justifica-se, então, a falta de perspectiva dentro de cada um dos segmentos da sociedade civil. 

A expectativa, por ora, cabe dizer, é quem será o líder do Governo Pedro Taques. Dilmar Dal Bosco (DEM), talvez, já tenha sido o escolhido, e o governador aguarda apenas o momento para comunicar a decisão. 

Podendo ou não sair hoje, enquanto o leitor se depara com este texto, escrito na tarde de ontem. 

As especulações foram muitas. E não é para menos, até como ingredientes necessários para esquentar o jogo político, a exemplo das notícias plantadas, e estas, evidentemente, impulsionaram aquelas. 

De todo modo, é bom que se diga, foi ventilado o nome de Emanuel Pinheiro (PR), igualmente o de Wilson Santos (PSDB). Não o do Zeca Viana (PDT). Pois este já havia sido descartado. 

Aliás, o próprio presidente do PDT descartou a si mesmo, quando se valeu de uma tática totalmente equivocada, com o fim de ser consolidado como líder. 

Por outro lado, o tucano e ex-prefeito da Capital não tem o perfil de líder, e, certamente, poderá ajudar o governador exercendo o papel de provocar o debate, a discussão em torno de projetos de interesses do governo, ou até mesmo naqueles contrários as vontades do Palácio Paiaguás. 

Esta coluna é da opinião de que o nome do líder deveria ter saído do chamado ‘grupo dos 13‘. Ainda que tal ideia provoque certa ‘cara feia‘ dentro do ‘grupo dos 11‘. 

E é natural que tal resistência ocorra. Pois o líder sempre foi alguém do mesmo partido ou de outro pertencente à coligação que ajudou a eleger o chefe do Executivo. 

É assim na Câmara de Vereadores, na Assembleia Legislativa, na Câmara Federal e no Senado. 

Um líder de governo saído do ‘grupo dos 13‘ tende a diminuir o impacto dos ataques isolados de um ou outro deputado ‘oposicionista‘ (estratégica política perfeita). 

E nesta lista de opções, o Emanuel Pinheiro se sobressai. Mas esta, por certo, não é o pensamento do governador Pedro Taques, nem de seus auxiliares diretos. 

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