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O transplante de fígado para o tratamento de pacientes com doença hepática contemplados com a disponibilização do órgão pela fila única do SUS passará a ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde. A decisão foi tomada pela diretoria colegiada da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) nesta sexta-feira (30).
Também foi aprovada a inclusão no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde do medicamento Regorafenibe, para o tratamento de pacientes com câncer colorretal avançado ou metastático, e de outros quatro medicamentos.
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A medida passa a vigorar a partir da publicação no DOU (Diário Oficial da União), que deve ocorrer na segunda-feira (3).
Durante a reunião, também foi apresentada a inclusão de outros quatro medicamentos no rol de acordo com a lei que determina a incorporação pela ANS das tecnologias recomendadas pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde) e com portarias de incorporação ao SUS publicadas pelo Ministério da Saúde.
São antifúngicos que podem ter uso sob regime de administração injetável ambulatorial e que possibilitam a desospitalização de pacientes em um contexto de aumento de micoses profundas graves como resultado da pandemia de Covid-19. São eles:
Voriconazol, para pacientes com aspergilose invasiva;
• Anfotericina B lipossomal, para tratamento da mucormicose na forma rino-órbito-cerebral;
• Isavuconazol, para tratamento em pacientes com mucormicose; e
• Anidulafungina, para o tratamento de candidemia e outras formas de candidíase invasiva. Leia mais em R7