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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
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13 de Novembro de 2018, 08h:47 - A | A

NACIONAL / CASO DANIEL

Suspeito diz que objetivo de empresário era castrar e não matar

Acusado do crime também foi denunciado pela própria mãe, por violência. Corpo de jogador foi encontrado com pênis decepado.

METRÓPOLES



Um dos suspeitos de participar do assassinato do jogador Daniel Freitas disse nesta segunda-feira (12/11), à Polícia Civil do Paraná, que o empresário Edison Brittes, apontado como principal autor do crime, levou o atleta a um matagal com o objetivo de castrá-lo. Ele confirmou seu envolvimento, segundo a defesa.

“Eles se associaram para fazer uma castração da vítima. Houve convite do Edison Brittes para que fossem juntos para segurar o Daniel para que esse pudesse fazer a castração”, disse Edson Stadler, advogado de Eduardo Henrique Silva, de 20 anos.

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O rapaz estava com Brittes no carro que levou o atleta ao local onde foi morto. No depoimento, Silva disse que se soubesse que o empresário iria matar Daniel não o teria acompanhado. O suspeito é primo de Cristiana, mulher de Brittes.

A defesa dos outros dois jovens que estavam no veículo nega esta versão. O corpo do jogador foi encontrado com sinais de espancamento e o pênis decepado.

Ocorrências

De acordo com reportagem do portal Massa News, o empresário Edison Brittes foi denunciado à polícia pela própria mãe depois de ser cobrado por uma dívida antiga. Boletins de ocorrência registrados no começo deste ano mostram que a mãe de Edison Brittes emprestou R$ 165 mil ao filho em outubro de 2014, referente à venda de um imóvel. O dinheiro seria utilizado para que o rapaz pudesse investir em um negócio próprio.

Ainda segundo a reportagem, ambos combinaram que o valor seria pago em até um ano, mas a dívida nunca foi sanada. Quando a mãe de Edison cobrou, ele a ameaçou. O filho xingou a própria mãe com palavras de baixo calão e ainda disse que ela seria “folgada demais e que vive nas costas dos outros”.

O caso ainda está em andamento na Justiça e uma audiência já está marcada para fevereiro do ano que vem. Um tio de Edison ainda revelou que este não é o primeiro atrito familiar que o empresário se envolve. O primeiro “roubo” cometido por Edison, segundo esse tio, foi cometido aos 17 anos de idade, quando ele levou R$ 30 da sua carteira. Edison não tem um bom relacionamento com o pai há alguns anos.

Informações divulgadas pelo Jornal Nacional apontam que, antes de confessar o crime, o comerciante que matou Daniel teria ligado para a mãe do jogador oferecendo ajuda para encontrar o assassino. O comerciante Edison Brittes Júnior tem passagens pela polícia e duas são por porte ilegal de arma.

Num boletim de ocorrência de junho, os policiais dizem que pararam o carro de Edison porque ele estava em alta velocidade. Dentro foi encontrada uma pistola carregada. Edison tinha o registro, mas não tinha a guia para transportar a arma. Os policiais levaram o comerciante para a delegacia.

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