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Cuiabá, 30 de Agosto de 2025
30 de Agosto de 2025

14 de Setembro de 2021, 17h:45 - A | A

NACIONAL / DENÚNCIA GRAVE

Médico dá gravata e "soca" paciente antes de cirurgia: "Nunca mais vai acordar"

profissional de saúde foi afastado pela direção do hospital localizado na região metropolitana de Belo Horizonte.



Um paciente do Hospital Municipal de Contagem passou por momentos de pânico após ser agredido e ameaçado por um médico dentro da instituição. A vítima foi violentada com socos e gravata no último sábado (11). O profissional de saúde foi afastado pela direção do hospital localizado na região metropolitana de Belo Horizonte.

O BHAZ conversou com Samuel Ferreira na tarde desta terça-feira (14). O homem de 32 anos contou que está internado desde o dia 6 de setembro.

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“Dei entrada pensando estar com encefalite viral, mas foi descoberto que estou com inflamação no coração e vou precisar operar”, detalhou.

 

Samuel estava com dificuldades para dormir e resolveu fazer um pedido.

“Conversei com as enfermeiras para o médico prescrever um remédio para eu dormir. Brinquei com o médico dizendo que não era para ser um medicamento igual que um outro paciente tomou e ficou três dias sem acordar”, lembra.

Após dizer isso para o médico, Samuel continuou no leito, e foi então que os ataques começaram.

“Ele veio até mim e disse: ‘Se você não calar a boca, vou chamar dois enfermeiros e dar uma injeção que nunca mais você vai acordar'”.

A fala deixou o paciente preocupado, mas o pior ainda estava por vir.

Agressões

Samuel foi até o banheiro e na volta encontrou o médico no corredor.

“Ele me perguntou de que forma a gente ia resolver o nosso problema. Falei que não sabia o que estava acontecendo, mas disse que seria da forma que ele quisesse”, conta.

O paciente ainda relembra o que aconteceu na sequência:

“Ele olhou para os lados e disse: ‘Não tem câmera aqui’. Ele me deu uma gravata e começou a me agredir com socos. Na hora que estava no chão, chamou dois enfermeiros para me sedar”. Samuel não conseguiu dormir naquele dia e chamou a família para denunciar o que havia acontecido.

O caso foi registrado junto à Polícia Militar.

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