facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 18 de Setembro de 2024
18 de Setembro de 2024

27 de Dezembro de 2021, 12h:51 - A | A

NACIONAL / NEM METADE

Em 3 anos, Bolsonaro cumpriu 24,5% das promessas de campanha

Das 53 propostas anunciadas por Bolsonaro em 2018, 13 foram cumpridas na íntegra; 20, parcialmente; e outras 20 não saíram do papel

METRÓPOLES



O presidente Jair Bolsonaro (PL) completará no sábado (1º/1) três anos no cargo e, nesse período, cumpriu apenas 24,5% das promessas de campanha, conforme indica levantamento do Metrópoles. A análise foi efetuada com base no programa de governo apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2018, pelo então candidato.

A reportagem analisou 53 propostas anunciadas por Bolsonaro nas mais de 80 páginas do programa batizado de Projeto Fênix. Desse total, 20 (ou 37,7%) não saíram do papel e outras 20 foram parcialmente cumpridas ou estão em andamento.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Em áreas consideradas importantes pelo governo, como economia e segurança pública, a taxa de promessas não cumpridas foi ainda maior: de 45,4% e 53,8%, respectivamente.

“O que o governo Bolsonaro fez na segurança foi deixar a roda rodando e se beneficiar das medidas implementadas em gestões anteriores. Em paralelo, Bolsonaro foi à formatura de policiais, investiu pesado nas políticas de armamento, na conquista da base eleitoral”, relata o presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), Renato Sérgio de Lima, ao Metrópoles.

“Um governo que prometeu muito, fez pouco, mas, ainda assim, fica parcialmente bem na foto, pois consegue fazer a imagem do ‘amigo dos policiais’”, resume o especialista.

“Houve uma promessa de inflação baixa, de juros baixos e de geração de emprego, mas nada disso aconteceu. As promessas de privatização não aconteceram, com exceção da Eletrobras. Tudo isso traz o aumento da desconfiança e tira as expectativas do empresário, do consumidor e dos investidores no Brasil”, avalia o economista Ciro de Avelar.

Leia mais em metropoles.com

Comente esta notícia