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Cuiabá, 19 de Maio de 2025
19 de Maio de 2025

17 de Setembro de 2012, 11h:28 - A | A

NACIONAL / DIA DAS CRIANÇAS

Brinquedos serão alvo de fiscalização

Ipem orienta os pais a olharem principalmente a idade indicativa dos produtos para não aumentar os riscos

GAZETA



 

A menos de 1 mês para o Dia das Crianças, o Instituto de Pesos e Medidas de Mato Grosso (Ipem/MT) se prepara para a fiscalização no comércio de brinquedos. As ações serão realizadas pelo órgão, junto com parceiros, de 1º a 05 de outubro nas capitais e grandes centros do país simultaneamente, incluindo Cuiabá e Várzea Grande, segundo o coordenador de Avaliação da Conformidade do Ipem, Bento Gonçalves. Comercialização de produtos fora das especificações e sem a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) pode gerar multas, que variam de R$ 800 a R$ 7 mil, dependendo do porte e reincidência ou não da empresa na infração.

Brinquedos importados também devem ser certificados por organismos internacionais reconhecidos pelo Inmetro. O órgão tem orientado ainda sobre a baixa qualidade nos produtos chineses. Apesar do alto índice de apreensões de brinquedos daquele país por inconformidade, Gonçalves reforça que lotes nacionais também apresentam problemas. O Ipem avalia, por exemplo, se os brinquedos possuem peças que se soltam com facilidade, se o material propaga no fogo ou se é tóxico.

Maurylei Mendes, 36, conheceu de perto o perigo que um brinquedo pode trazer. Quando o filho dela tinha 3 anos, se engasgou e engoliu uma das rodas do carrinho. Hoje, a vendedora faz questão de procurar o selo do Inmetro nas embalagens e, mesmo barato, não compra se ela desconfiar da qualidade.

Comercialização - Cem porcento das mercadorias vendidas por Antônio Luiz Ribeiro são da China. Segundo o comerciante, se ele fosse oferecer produtos nacionais, o gasto atual de aproximadamente R$ 2 mil, subiria 40%. Além do custo, as opções de brinquedos com marcas brasileiras também são poucas, garante. “Eu sei que o Brasil tem tecnologia para fabricar, mas não compensa por causa dos encargos”.

Há 9 anos, Robson da Silva, 27, comercializa brinquedos nas feiras dos bairros. Uma vez por mês ele viaja ao Paraguai e investe R$ 4 mil na compra de mercadorias para revender. “Quem compra comigo sabe de onde vem e até prefere porque os brinquedos brasileiros não têm variedade e os eletrônicos nem são fabricados aqui”, diz Robson, lembrando que esses são os mais procurados pe la garotada. Eduardo Duarte, 12, e Richard Venture, 8, são prova disso. Dizem que não trocariam o vídeo game e o MP3 por qualquer outro presente.

O pequeno Guilherme Vinicius, 2, ainda não tem esse poder de escolha. O pai é o responsável por controlar o impulso da criança e prever o risco presente nos brinquedos que chamam a atenção do filho, principalmente os bonecos dos superheróis cheios de pequenas peças. Por via das dúvidas, o motoboy Eduardo Gonçalo dos Santos, 23, decidiu levar a bola, paixão brasileira feita na China.

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