RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
Está confirmado para esta quarta-feira (21) o julgamento do mérito do habeas corpus, na Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), impetrado pela defesa do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) - preso há pouco mais de um mês sob a acusação de chefiar um esquema que recebia propina em troca da concessão de benefícios fiscais a empresas de Mato Grosso. O peemedebista já teve três pedidos de soltura monocraticamente negados nas Instâncias superiores.
Segundo o advogado Francisco Faiad, que faz parte da banca de defesa de Silval, a expectativa da é positiva, mesmo após sofrer consecutivas derrotas. “Nós acreditamos no deferimento porque não há motivo para ele está preso, será favorável”, resume Faiad.
Segundo o advogado Francisco Faiad, que faz parte da banca de defesa de Silval, a expectativa da é positiva, mesmo após sofrer consecutivas derrotas. “Nós acreditamos no deferimento porque não há motivo para ele está preso, será favorável”, resume Faiad.
Em relação ao desembargador Marcos Machado, flagrado recentemente, em escutas telefônicas, conversando com o réu, irá mesmo participar do julgamento do mérito que solicitar a liberdade de Silval. O colegiado é formado ainda pelos magistrados Alberto Ferreira de Souza (relator) e Pedro Sakamoto.
No mesmo dia, podem ser analisados também os méritos das liminares relativas aos ex-secretários Pedro Nadaf (Indústria e Comércio, Fazenda e Casa Civil) e Marcel Souza de Cursi (Fazenda), todos os documentos estão conclusos pelo relator dos processos, o desembargador Alberto Ferreira de Souza.
Os desembargadores que negaram o habeas corpus afirmaram que quando o ex-governador estava em liberdade tentou destruir provas e ameaçou testemunhas na tentativa de prejudicar o andamento das investigações.
Ao negar os três pedidos de soltura monocraticamente os ministros doTribunal de Justiça de Mato Grosso, Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal afirmaram que quando o ex-governador estava em liberdade tentou destruir provas e ameaçou testemunhas na tentativa de prejudicar o andamento das investigações.
Silval, Nadaf e Cursi são acusados de chefiarem um suposto grupo criminoso que cobrava propinas de grandes empresas e indústrias em troca de concessão de incentivos fiscais, através do governo do Estado. Até o momento foi constado o desvio de R$ 2,6 milhões pagos pela empresa Tractor Parts, do empresário João Batista Rosa. Os detalhes constam nos autos da “Operação Sodoma”, deflagrada pela Delegacia Fazendária que prendeu além de Silval outros dois ex-secretários de sua gestão, Pedro Nadaf (chefe da Casa Civil, Fazenda, Indústria e Comércio, Minas e Energia) e Marcel de Cursi (Fazenda).
Observador 21/10/2015
Sr. Repórter, O desembargador Marcos Machado declarou-se suspeito razão pela qual NÃO participará do julgamento.
1 comentários