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Cuiabá, 04 de Julho de 2025
04 de Julho de 2025

20 de Setembro de 2016, 11h:39 - A | A

JUDICIÁRIO / FICA NA CADEIA

Gaeco cumpre mais 3 mandados de prisão contra ex-vereador João Emanuel

Na última sexta-feira (16), o ex-vereador foi preso por lavagem de dinheiro, agora os mandados são referentes a outras ações penais.

DA REDAÇÃO



O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) cumpre neste momento três mandados de prisão contra o ex-presidente da Câmara de Vereadores da Cuiabá, João Emanuel Moreira Lima. Atualmente ele se encontra detido no Centro de Ressocialização, o antigo “Carumbé”.

De acordo com o Gaeco, a prisão preventiva foi decretada nos autos de três ações penais resultantes das operações Aprendiz e Assepsia. Na 'Aprendiz' por desvio de dinheiro da Câmara Municipal, e na transferência de um terreno de forma fraudulenta. Já na Assepsia, o vereador foi acusado de corrupção ativa, por tentativa de compra de decisões judiciais, no valor de R$ 1 milhão, para que fosse colocada em liberdade uma família presa por tráfico de drogas.

Vale lembrar que na última sexta feira (16.09), João Emanuel foi preso também pelo Gaeco por lavagem de dinheiro em ação penal referente à operação “Aprendiz”.

A situação é semelhante à do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), que preso pela  Operação Sodoma, teve outro mandado de prisão cumprido contra ele pela Operação Seven.

PRESO PELO GAECO

A situação complica a chance o ex-vereador conseguir a liberdade, através do habeas corpus preventivo apresentado por sua defesa, antes mesmo de ser preso na sexta-feira (16). 

O ex-verador foi preso, após a juíza Selma Rosane Santos Arruda, da Sétima Vara Criminal, receber o laudo médico, que apontou que ele, que passou por cirurgia de varicocele bilateral, há cerca de um mês, não mais necessitava de cuidados especiais e estava apto para sair do repouso pós-operatório e ficar recolhido na cadeia.

AMEAÇA À JUÍZA

Também pesa contra o ex-vereador o fato de seu suposto comparsa em um esquema de golpes, que somariam ao menos R$ 2 bilhões, ter afirmado em depoimento à Polícia Civil, que João Emanuel teria ordenado a membros da facção criminosa Comando Vermelho, a morte da juíza Selma Rosane. A declaração foi prestada por  Walter Dias Magalhães Júnior, que é considerado o maior estelionatário do estado. Ele é dono do Grupo Soy, através do qual seriam realizadas as transações fraudulentas.

Walter e a esposa, também dirigente da organização, Shirlei Aparecida Matsuoka, foram presos durante a deflagração da Operação Castelo de Areia. Também acusado, João Emanuel conseguiu o benefício da prisão domiciliar por ter passado por procedimento cirúrgico.

Em sua decisão pela prisão, a juíza citou a possível ameaça e ressaltou que o presídio seria o único local, que o investigado estaria impedido de cometer tais práticas criminosas.

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