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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
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28 de Outubro de 2011, 20h:06 - A | A

POLÍTICA / LAND ROVERS

Governo diz que unidades vão coibir assaltos e tráfico de drogas

DA REDAÇÃO



O Conjunto Móvel Autônomo de Monitoramento (Comam) permitirá a blindagem da fronteira seca de Mato Grosso com a Bolívia e o sistema será usado também no combate a assaltos a bancos, segundo o secretário de Segurança Pública, Diógenes Curado. “O investimento em tecnologia de segurança é fundamental para que o policial consiga dar resultados e agir estrategicamente”, afirma.

 

O coordenador do Grupo Especial de Fronteira, Antônio Ibanez, aponta que a aquisição de sistemas de radar marca o primeiro grande investimento histórico em Segurança Pública no Estado para proteger a divisa, que é umas das mais críticas no Brasil. Ele atua diariamente na região e coordena os trabalhos policiais na área.

“Para acompanhar o deslocamento dos criminosos na área com um binóculo, hoje o policial precisa subir em árvore e ficar ali por horas. Na prática o profissional tem que enfrentar o bandido com no máximo uma arma na mão. Pela primeira vez teremos tecnologia de ponta no combate ao crime em um dos principais corredores da criminalidade no Brasil”, pontua o coronel.

O Comam é composto por um sistema completo de monitoramento. A principal ferramenta do conjunto é o módulo radar. O equipamento permite o rastreamento de alvos. “Ele rastreia até 300 alvos simultaneamente em um raio de 15 quilômetros. Conseguiremos acompanhar a movimentação de ‘mulas’ e veículos”, explica o comandante. A alta tecnologia do produto, o torna também o de maior valor agregado, com o custo unitário de R$ 493,813 mil.

Após o acionamento do radar, o módulo ótico-eletrônico, composto por câmeras de imagem e sensores térmicos, permite a identificação do objeto em deslocamento. “Em um raio de cinco quilômetros é possível filmar um ser humano e acompanhar sua movimentação. Já um carro de passeio pode ser filmado pela câmera em até oito quilômetros e um caminhão a 15 quilômetros”, pontua. O produto tem valor unitário de R$ 476.562 mil.

O equipamento completo é composto de um console de operação (46.905 mil cada), um sistema de potência (31.270 mil), que permite o funcionamento em qualquer freqüência com gerador próprio e até oito horas sem rede elétrica, um sistema de navegação GPS (31.270 mil cada), o software (62.540 mil cada) e o sistema de comunicação, por telefone via satélite e rádio digital.

“Há um isolamento das equipes nos 750 quilômetros de fronteira seca pela falta de comunicação. Conversar com os policiais é fundamental para o desenvolvimento do trabalho em equipe e para a realização de flagrantes. Hoje trabalhamos em desvantagem em relação aos criminosos, que possuem sistema digital e conseguem se comunicar”, diz.

PÂNTANO E CABRITEIRAS

O Comam será instalado em veículos Land Rover customizados, especialmente preparados durante a fabricação, para receber o equipamento, com espaço para um policial operador e para mais dois policiais. “Esses carros são os mais resistentes e que exigem pouca manutenção. Chegamos a ficar até quatro dias em campana no meio do mato, sem voltar para a base”, explica Ibanez.

O fato de o carro ser de alumínio também aumenta sua durabilidade. “Andamos só em estradas de chão com buracos, serras, morros e na época de chuva, em regiões de pântano. Precisamos de um carro especial e traçado. Trabalhar na fronteira não é como trabalhar na cidade”, diz Ibanez.

Cada veículo customizado foi adquirido pelo valor de R$ 226,370 mil. O investimento na aquisição de 10 conjuntos foi de R$14 milhões, com acordo formal para transferência de tecnologia e o treinamento de policiais do Gefron e do Bope. A aquisição foi realizada pela Secretaria Extraordinária da Copa para atender exigências da Fifa de redução de índices criminalidade e o controle da divisa.

ASSALTOS A BANCOS

Além da utilização na fronteira, o Comam será empregado no combate aos assaltos a banco, conforme consta no Plano de Contenção de Roubo a Bancos. “Quando esses assaltos acontecem, os criminosos se escondem no meio de extensos matagais e é muito difícil localizá-los. Com os radares, os bandidos não terão mais onde se esconder. Serão encontrados por meio do rastreamento pelas equipes policiais”, aponta o secretário de Segurança Pública, Diógenes Curado.

Curado aponta que apesar da defesa de fronteira ser também uma atribuição do Governo Federal, também é uma prerrogativa do Estado, uma vez que afeta diretamente a população mato-grossense. “A visão de que só a União deve combater os crimes de fronteira é ultrapassada. Mato Grosso aderiu ao Plano Nacional Estratégico de Segurança Pública na Fronteira e o Gefron é modelo no país todo”, destaca Diógenes. 

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luis carlos 30/10/2011

ESte Secretario é um CARA DE PAU ou ele esta no ESQUEMA junto com o EDER da AGECOPA .A seguranca de fronteira é de total responsabilidade do Brasil ou seja do Ministério da Seguranca e não de um ORGÃO montado para uma situação (Copa do Mundo).Já à respeito da segurança dos ASSALTOS BANCÀRIOS e de responsabilidade da rede bancária e não de um investimento com dinheiro publico.Que o Ministério Publico Estadual e também Federal tem sim que entrar pesado contra esses larápios do nosso dinheiro.

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