RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
O vice-governador Carlos Fávaro, que deixou a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) na última semana, admitiu a possibilidade de Mato Grosso não cumprir com o acordo internacional - assinado na COP 21, em 2015 – para zerar o desmatamento ilegal no Estado até 2020.
“Se o mundo quer que Mato Grosso preserve 100% de suas matas nativas precisamos de recursos", declarou Fávaro.
De acordo com o Fávaro, para conseguir atingir o índice de zero desmatamento ilegal custa caro e, por isso, são necessários recursos por meio da ajuda de outros países por meio de reconhecimento financeiro.
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“Se o mundo quer que Mato Grosso preserve 100% de suas matas nativas precisamos de recursos. O primeiro passo foi dado. Recebemos com R$ 178 milhões como reconhecimento dos governos Alemão e do Reino Unido, mas para zerar precisamos de muito mais”, declarou o vice-governador.
Fávaro, no entanto, lembrou que desde 2015, que os números têm representado a do desmatamento ilegal.
“Quando assumimos o Governo o desmatamento tinha reduzido em 87% nos últimos 10 anos. Três anos depois o número chegou a 89%. Agora, o ajuste fino começa a chegar e fica cada vez mais difícil zerar”, concluiu.
“Nós já reduzimos em 16% o desmatamento em 2016 e no mínimo em 10% quando finalizar 2017. Tá avançando para chegar ao zero do desmatamento ilegal”, explicou.
O vice-governador, porém, confessa que quanto mais o índice cair mais difícil fica porque é necessário dinheiro para continuar atuado de forma ágil e mais rigorosa contra quem pratica esse tipo de crime.
“Quando assumimos o Governo o desmatamento tinha reduzido em 87% nos últimos 10 anos. Três anos depois o número chegou a 89%. Agora, o ajuste fino começa a chegar e fica cada vez mais difícil zerar”, concluiu.
Acordo
Em dezembro de 2015, o governador Pedro Taques (PSDB) assinou, em Paris, um plano para zerar derrubadas ilegais até 2020. O objetivo é mais ambicioso que a proposta do Governo Federal na COP21 de acabar com o desmate ilegal apenas em 2030.
Para cumprir a proposta, o Governo do Estado teria que investir R$ 39 bilhões ao longo de 15 anos.
Para conseguir atingir a meta seriam necessários pelo menos R$ 5,8 bilhões somente em fiscalização e, com isso, garantir o cumprimento do novo Código Florestal.
Cpa 26/12/2017
Valor mais caro que mato grosso precisa receber sabe qual ar.Vice Governador. PARAR DE AMBIÇÃO E QUERER SEDESMATAR TUDO DO QUE VER PELA FRENTE.SIMPLES.O EGOÍSMO DO AGRONEGÓCIO FAZ TUDO ISSO QUE ESTÁ ACONTENDO COM O MEIO AMBIENTE.
ellen torres 26/12/2017
quer que o planeta pague os devastadores da floresta para evitar desmatem mais, mas, alguém tem que avisar esse vice que cumprir a lei ambiental é obrigação, inclusive a legislação ambiental restrige o desmatamento de áreas de preservação e define o percentual de área de uma propriedade que deve ser protegida, então quer que paguem para que não sofram as sanções legais? total inversão de valores, esse vice quer mamar e soltar pum ao mesmo tempo, e acha que a floresta não tem valor nenhum, só tem valor pra ele é soja e algodão. parece que esse vice vive num universo paralelo, onde para ele o mundo gira em torno do agronegócio, tenha paciência, deveria levar umas boas palmadas e ler mais, ignorante.
Fabiano wellington cechini campagnuci 26/12/2017
É bem simples faz um levantamento o quanto se tem de lucro com a pecuária e a agricultura por hectares e nos paga para preservar não precisa nem fe fiscalização posso lhe garantir pois se esse dinheiro cair na mão do governo para fiscalizar metade ou mas vai até sumir isso posso garantir
Willian 25/12/2017
Será que ele não quer que os outros países, paguem todas as dividas de MT? Mais ainda, paguem todo mês a folha do executivo, legislativo e judiciário? Faça-me o favor...
4 comentários