DA REDAÇÃO
O policial civil Wilton Brandi Hohlenwenger Júnior, até a semana passada, um mero desconhecido, ganhou as manchetes depois que o Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (GAECO) e o Ministério Público Estadual (MPE) detonaram a Operação Aprendiz, que culminou com o afastamento do presidente da Câmara, João Emanuel. Brandi foi apontado como pivô da operação, já que participou como orientador da gravação do vídeo onde Emanuel aparece falando de um suposto esquema de fraude em licitação e desvio de dinheiro.
Os holofotes se voltaram para o policial depois que vazou um depoimento dado por ele, no dia 23 de outubro ao Gaeco, onde afirmava ter agido com o aval do secretário de Gestão de Mendes, Paschoal Santullo. Brandi, seis dias depois, mudou seu depoimento e afirmou que o secretário não sabia da ação. "Por ser policial me vi na obrigação de agir", disse.
No novo depoimento Hohlenwenger negou que Santullo tenha lhe orientado a colaborar com a empresária Ruth Hércia Dutra, dona da Gráfica Neox, para incriminar João Emanuel. “Quero deixar claro que o secretário Pascoal não tinha conhecimento sobre o assunto", retificou.
No depoimento retificado, Brandi nega que o secretário Santullo o tenha orientado a ajudar Ruth. “Quero deixar claro que o secretário Pascoal não tinha conhecimento sobre o assunto", alegou.
Veja abaixo o depoimento do policial ao Gaeco.
reprodução |
reprodução |