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Cuiabá, 18 de Outubro de 2025
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09 de Agosto de 2021, 16h:34 - A | A

GERAL / CIÚME DOENTIO

TJ mantém prisão de empresário que espancou ex-namorada com barra de ferro

Defesa pediu conversão da prisão preventiva em internação em clínica para tratamento de dependência química

CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO



A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) manteve a prisão preventiva de Jhonathan Galbiatti Mira, de 26 anos. Ele é acusado de espancar e torturar a ex-namorada.

Conforme acórdão publicado nesta segunda-feira (9), a defesa de Jhonathan, patrocinada pelos advogados Filipe Maia Broeto e Valber Melo, pediu a substituição de prisão preventiva por uma internação para tratamento de dependência química.

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Entretanto, o desembargador Rondon Bassil Dower Filho, relator do pedido, avaliou que o TJMT não pode decidir sobre o assunto se o pedido não foi apresentado previamente para o juiz responsável pelo decreto de prisão, Roger Augusto Bim Donega, da 2ª Vara Criminal de Primavera do Leste.

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O relator ainda anotou que, segundo a denúncia, Jhonathan submeteu a ex-namorada a uma sessão de tortura e, assim, "fica evidenciada a gravidade das condutas e periculosidade social do paciente, além do risco à integridade física e psíquica da vítima", conforme a decisão.

O voto de Rondon foi seguido à unanimidade pelos desembargadores Gilberto Giraldelli e Juvenal Pereira.

Relembre o caso

Na noite de 19 de maio, Jhonathan convidou a ex-namorada, com quem se relacionou por seis anos, para um último jantar em sua casa, no município de Primavera do Leste (230 km de Cuiabá). Em determinado momento, porém, ele pegou o celular da jovem e pediu que ela fornecesse a senha do aparelho, o que ela negou.

Jhonathan ficou descontrolado e bateu na cabeça da vítima várias vezes. A menina, então, entrou em choque e não conseguiu reagir às agressões.

Ao longo de quatro horas, a vítima foi agredida, inclusive com uma barra de ferro, e chegou a ficar inconsciente. Ela voltou para casa no dia seguinte e, os pais, ao verem o estado da filha, a levaram para exames e chamaram a polícia.

Depois do crime, Jhonathan ficou foragido por mais de 50 dias. Ele foi preso apenas no dia 13 de julho, quando se entregou na delegacia, em Primavera.

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