RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
O desembargador Luiz Ferreira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), determinou a soltura do delegado Edson Pick e dos investigadores Woshington Kester Vieira e Ricardo Sanches, preso pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) por supostamente ter torturado ‘suspeitos’ na cidade.
A decisão do magistrado foi proferida na manhã desta sexta-feira (19).
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
O pedido de Habeas Corpus foi feito pelo Advogado Geraldo Carlos de Oliveira. Ele afirmava que as prisões foram feitas de maneira injusta, pois os policiais não oferecem risco para a ordem pública.
"Além disso, esclareceu que o paciente desenvolve um bom trabalho na cidade de Colniza e que as denúncia formulada contra sua pessoa partiram de pessoas que são suspeitas porque foram presas e investigadas por ele, isso sem contar que o Ministério Público tratou os casos de forma tão parcial que sequer ouviu os envolvidos acerca de suas versões sobre o ocorrido", destaca o advogado de defesa.
Em sua decisão, o desembargador apontou erros na ação do Ministério Público, que teria ouvido penas as vítimas e seus familiares, além de agentes prisionais, os quais apresentaram versões contraditórias, pois também seriam apontados como causadores de agressões a detentos.
Ainda conforme o magistrado, o MP pediu resposta, por meio de ofício, em relação a um único denunciante, adolescente. O delegado, em ofício, negou a tortura, dizendo apenas que no dia do mandado o menor tentou fugir e os policiais usaram técnicas de imobilização, que causaram escoriações nele.
Ainda conforme o magistrado, a esposa do delegado está gravida de 27 semanas e que o feto apresenta problemas no coração e que tal fato pede que ambos os pais estejam presentes na gestação.
A soltura não foi estendida aos investigadores pois eles não apresentam as mesmas condições que o delegado.
Apesar de solto, o delegado ficou proibido de mantes contato com os denunciantes. Proibido de ir na delegacia de Colniza, sendo solicitado ao delegado e corregedor geral que troque o delegado de município.
A Operação
A Operação Cruciato foi deflagrada pelo Gaeco na terça-feira (16), após denúncia de três criminosos que alegaram terem sido torturados pelo delegado e pelos investigadores. O método mais usado, segundo relatos, era o de asfixia com saco plástico.
Leia mais
Delegado e investigadores foram presos em MT acusados de torturar 'suspeitos'
Junior 20/10/2018
As vezes da Vergonha ser Brasileiro, vejo Pessoas de bem (como este Delegado e Agentes) com nomes e fotos expostas isto porque ele estava protegendo a Sociedade da Bandidagem e Criminalidade que esta em todo local e principalmente em Colniza que é uma das cidades com maior índice de Mortes e Crimes no Brasil, e na outra ponta Bandidos das mais altas periculosidades apenas com Nomes Iniciais e fotos com Tarjas, esse é o Brasil onde a Sociedade fica presa e os bandidos soltos, as vezes a verdade do Bandido que prevalece e é maior que a de Pessoas Honestas com Certidões Negativas e tudo mais, vejo ai na Imprensa pessoas de TOGAS PRETAS que não sabe a realidade da Rua e coloca Pessoas que nunca deviam ser soltas na RUA, este e o BRASIL, fica aqui meu APOIO ao DELEGADO EDSON que fez e está fazendo um excelente Trabalho em Colniza. E quando você bate de frente com Sistema (Bandidagem de um modo Geral) o Sistema entra em AÇÃO!!!!!!!!! Este e nosso Brasil.
Justiceiro 19/10/2018
TEM QUE SOLTAR TODOS ELES, ESTÃO FAZENDO O BEM PARA A POPULAÇÃO..
2 comentários