facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

14 de Agosto de 2022, 15h:55 - A | A

GERAL / CRIATIVIDADE X INFLAÇÃO

Restaurantes fazem 'engenharia' em cardápios para driblar aumento no preço dos alimentos

Abrasel diz que uma das soluções para não repassar valor final aos consumidores é adaptar o cardápio.

JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT



Com o aumento no preço dos alimentos, por conta da inflação nas alturas, os restaurantes tentam driblar os problemas para não repassar o valor final aos consumidores e espantar a clientela.

De acordo com a presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MT), Lorena Bezerra, uma das soluções é adaptar o cardápio.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

“Hoje, com a engenharia de cardápio, o restaurante consegue driblar a inflação. Ser criativo é uma das características fortes do empresário. A gente fez isso na pandemia, e continuamos fazendo isso agora”, explica.

“Às vezes você consegue comprar um produto num volume por preço mais baixo e consegue fazer vários preços originados desse produto. É uma das saídas”, continua.

Leia também

Economista: Do arroz à cerveja; tudo pode ficar mais caro com a guerra

Para a presidente da associação, outra solução é ver o ‘produto da estação’.

“Por exemplo, agora não é época de queijo derivados do leite. Porque não chove, não tem pasto, tem que gastar com ração. Então tudo que é derivado, não só do leite, mas como carnes também, fica mais caro”.

“Tem coisas que não têm como você tirar do cardápio, como a carne, mas tem jeito de readaptar nos outros alimentos”, acrescenta.

Ainda segundo Lorena, que também é dona de um restaurante na Capital, ela teve que fazer um reajuste de cerca de 5% a 10% no preço dos pratos. “Não repassamos tudo para os clientes. Era inevitável, mas o aumento foi de só 2 reais”.

Mesmo com o aumento, Lorena diz que por enquanto o mercado está aquecido.

“Não mudou o movimento. Está legal. Os consumidores têm vindo, desde executivos de negócio até a família durante dias da semana, mercado está aquecido, a gente está contratando”, afirma a presidente da associação.

Comente esta notícia