MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO
O policial militar Mikael Martos de Rezende, 34 anos, morreu após atirar contra a própria cabeça na madrugada desta segunda-feira (17), no município de Confresa (1.160 km de Cuiabá). O caso foi registrado como “suicídio consumado”, mas ainda será investigado pela Polícia Civil.
Apesar das informações preliminares apontarem para suicídio, o apurou que a esposa do PM, em conversa com os outros policiais do batalhão, contou que o disparo foi acidental, por conta de uma brincadeira.
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Ressaltou que bebia cerveja com Mikael na residência de um casal de amigos, quando, por volta da 0h, o PM estaria muito embriagado e começou a brincar com a sua pistola, ao tirar e colocar o pente – dispositivo onde a munição fica armazenada – e levar a arma contra a cabeça.
Segundo a esposa, quando Mikael apertou o gatilho, a pistola estava sem o pente, porém, uma bala teria ficado na agulha, momento que o PM disparou . Ele morreu na hora.
RepórterMT/Divulgação

À reportagem, um policial, colega da vítima, que preferiu não se identificar, ponderou que Mikael também tomava remédios controlados para depressão.
Ele revela que o policial ficou muito abatido depois da morte de um parceiro durante uma viagem de carro. O amigo dele teria dormido ao volante. “Sempre que ele se lembrava dessa história ficava muito mal”, disse.
O policial também revelou que Mikael tinha recomendações médicas para não consumir bebida alcoólica.
“Quando ele bebia costumava se alterar muito. Mas fora isso era uma excelente pessoa, e era muito bom trabalhar com ele”, declarou o colega.
Mikael era natural de Londrina no Paraná. Ele atuava desde 2011 na 3ª CIA de Polícia Militar de Confresa.
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