RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
Usuários da linha de ônibus Cuiabá-Santo Antônio de Leverger passarão a pagar R$ 4,85 pela passagem.
O reajuste da tarifa foi autorizado pela Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager-MT) e passa a valer já na próxima segunda-feira (6).
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O valor é 18% maior que o atual, de R$ 4,10, fixado desde maio de 2015 - quando houve a última alteração. O reajuste foi autorizado em sessão regulatória, na tarde de sexta-feira (3), na sede da Ager-MT.
De acordo com a Associação Mato-grossense dos Transportes Urbanos (MTU), 1700 pessoas andam diariamente nesse itinerário, em média.
A empresa que opera na linha é a União Transporte e, segundo a MTU, seis ônibus fazem a ligação entre as duas cidades.
Aumento em Cuiabá
A MTU apresentou um estudo no qual aponta a necessidade de reajustar a tarifa do transporte coletivo, em Cuiabá, de R$ 3,60 para R$ 4,03, ainda no primeiro trimestre de 2017.
O valor representa um aumento de 11% em relação à atual tarifa. Os transportadores argumentam que o percentual é baseado nos custos operacionais do serviço.
A redução de usuários do transporte coletivo em 2016 também foi um fator usado pela associação para justificar o reajuste.
“Se você pegar pela média de passageiros do ano passado, ela [a planilha] dá um custo superior ao que a gente teria de arrecadação com a tarifa atual. Isso daria um prejuízo de R$ 1,5 milhão por mês”, disse o presidente da MTU, Ricardo Caixeta.
Por outro lado, o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) adiantou que não irá aceitar aumento no custo da passagem, já que considera inviável diante da crise nacional e as más condições do serviço.
“Neste ano, não terá aumento de tarifa. Antes de pensar conceder aumento para realimentação de ciclo vicioso e pernicioso, precisamos pensar na qualidade do atendimento à população”, declarou o prefeito.
Agora, a associação busca um diálogo com a Prefeitura, para que a tarifa não sofra reajuste e as empresas não tenham prejuízos.
“Talvez, a solução seria a diminuição de algum custo que a gente tem no sistema. Isso pode gerar um equilíbrio e viabilizar esse reajuste”, disse Caixeta.
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Degas 04/02/2017
E quando teremos onibus melhores?São imundos,alem de barulhentos e velhos.Ar condicionado???Nem em sonho.
1 comentários