MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
O presidente do Conselho Estadual de Promoção de Igualdade Racial (Cepir), Manoel da Silva, explica que entre os termos “negro” e “preto“ não há como apontar o que é correto ou não, pois cada cultura tem sua história.
Conforme o representante do Cepir, eles mesmo tem preferência pela terminologia negro, pois, condiz com a luta afro-brasileira. “Eu, Manoel, filho desta terra, mato-grossense, poconeano, brasileiro, valoro a expressão: Negro”, observa.
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Nesta sexta-feira (20), Dia da Consciência Negra, o presidente do Conselho pondera que o importante e o que tem valor é respeitar a etnia. “Não vou apontar o que é correto e o que não é...O que vale mesmo é respeitar o negro, o preto, como ser humano e pessoa capaz, como qualquer outra”, aponta.
Manoel lembra que os americanos usam a terminologia “black”, que significa preto em português. Para ele, “temos que valoram o que sentimos no nosso cotidiano. Isso, também não desmerece o cotidiano norte americano que é tão ardo quanto".
"Mas resguardado seus contextos e suas especialidades na perspectiva do coletivo, eu adoto a terminologia Negro, valorando toda luta afro-negra histórica que nós temos”, argumenta.
No entanto, ele pondera que cabe a cada negro, preto, pardo, a cada pessoa com melanina se autoidentificar ou declarar como quer ser chamado.