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Cuiabá, 07 de Julho de 2025
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03 de Janeiro de 2017, 10h:45 - A | A

GERAL / VÍTIMA DE RITUAL

Médicos fazem 5ª cirurgia, mas não retiram agulha do abdômen de bebê

Apesar da gravidade, criança responde bem ao tratamento e já interage com as pessoas, segundo conselheira tutelar de Rondonópolis

CELLY SILVA
DA REDAÇÃO



Após mais de 20 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica da Santa Casa de Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), a menina A.L.J.S., de 4 meses, passou por mais uma cirurgia. Os médicos tentaram retirar as agulhas que estão no interior do crânio e do abdôme da criança.

No entanto, a equipe médica ainda não obteve sucesso. Até agora, já foram feitos cinco procedimentos cirúrgicos. 

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Os objetos foram injetados em um ritual de magia negra, ocorrido no dia 12 de dezembro.

Na ocasião, a criança foi entregue pelos próprios pais - Wellington de Jesus Costa, 28, e C.S.S., 17 -, supostamente em troca da promessa de pagamento de R$ 500. O casal está preso.

De acordo com boletim médico divulgado pelo hospital, na segunda-feira (2), a criança encontra-se "estável hemodinamicamente, evoluindo ao tratamento, respirando sem aparelhos, se alimentando em dieta via oral e com boa aceitação".

Segundo o documento, a observação continua rigorosa, aguardando nova oportunidade para intervenção cirúrgica porque ainda existe um edema na cabeça da menina.

Conforme o divulgou, na semana passada, a menina, apesar dos corpos estranhos em seu organismo, tem reagido bem ao tratamento e já poderia ter saído da UTI para a enfermaria.

Isso teria sido possível se a avó materna estivesse com a guarda provisória, já que o pai do bebê está preso no Presídio da Mata Grande, em Rondonópolis, e a mãe, apreendida no Centro Socioeducativo de Cuiabá.

Ambos estão presos desde o dia do crime, que ocorreu na cidade de São Pedro da Cipa (180 km ao Sul de Cuiabá). 

“Ela [bebê] está internada, mas está bem. Só está na UTI esperando a resposta do juiz sobre quem vai ficar com a guarda porque, saindo da unidade, ela vai ficar na enfermaria. Mas tem que ter alguém acompanhando e só pode quem tiver a guarda”, disse ao  Ivete Rodrigues, conselheira tutelar que acompanha o caso.

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