DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTER MT
Durante o feriado de Ano Novo, médicos pediatras e de outras especialidades abandonaram seus plantões prejudicando o atendimento a milhares de pessoas em, ao menos, seis Unidades de Pronto Atendimento (Upas) e policlínicas de Cuiabá.
Ao RepórterMT, o gestor do gabinete interino de transição, Oscarlino Alves, contou que as falhas aconteceram durante a segunda-feira (01) e nesta terça-feira (02). Entretanto, o número de profissionais faltantes e suas especialidades não foram divulgados.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
"Estivemos nas unidades 24 horas e existem casos de não cumprimento da escala. Que a gente sabe que teve essas falhas foram nas UPAs do Pascoal Roma, Leblon, Morada do Ouro e nas policlínicas do Pedra 90 e Verdão", afirmou.
Leia mais - Sem escala definida, médicos não aparecem para trabalhar em UPAs e Policlínicas
A Prefeitura de Cuiabá reassumiu o controle da Secretaria Municipal de Saúde da Capital na segunda-feira (01). O gabinete de transição foi anunciado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) no último dia 31 de dezembro, último dia da Intervenção do Governo de Mato Grosso na pasta.
Diante da falta de médicos, Oscarlino explicou que já entrou em contato com a empresa terceirizada, responsável pela contratação dos profissionais. A expectativa, segundo ele, é que os serviços sejam reestabelecidos ao longo da semana.
"Eu conversei com o médico responsável pela empresa Coap, o Dr. Yuri, e ele me garantiu que no decorrer da semana esses problemas vão sendo saneados", declarou.
Apesar de não poder afirmar sobre o motivo das faltas, ao ser questionado sobre o gestor disse que “possivelmente” o “abandono” dos plantões esteja relacionado as festas de final de ano.
"A gente não pode nem falar nessa questão, mas possivelmente em função do feriado de final de ano, não sei. A empresa é notificada e tem sanções no contrato", finalizou Oscarlino.
LEIA MAIS - Emanuel nomeia Oscarlino Alves para liderar equipe de plantão da Saúde em Cuiabá
Fim da intervenção
A decisão de encerrar a intervenção foi tomada pelo desembargador Orlando de Almeida Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, no dia 18 de dezembro.
Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado entre o Gabinete de Intervenção (representando o Município) e o Ministério Público com uma série de obrigações que a gestão municipal deverá assumir a partir de agora. Uma das penalidades previstas para o descumprimento do documento é o imediato retorno da intervenção.
Vale lembrar, que a intervenção determinada também pela Justiça de Mato Grosso, ocorreu após uma série de denúncias feitas pelo MP, que apontavam um verdadeiro "abandono" da Secretaria de Saúde do município que enfrentava falta de médicos e medicamentos básicos em todas as unidades.
Jose 03/01/2024
Médico deveria ter e vergonha na cara, pois virou baderna isso quer ganhar valores astronômicos e não querem trabalhar, perdi minha esposa por causa de um palhaço desse que na no CRM se denuncia não vai contra o médico mais sim contra o paciente, tem 6 meses que estou com minha filha 3 anos sentindo falta da minha esposa, enquanto ele, passou natal com a família dele, não pediu biópsia só fez ultrassom e falava que era nódulo de gordura esse nódulo de gordura passou a leite empedrado, uma enfermeira que é doula que viu o exame e tocou a mama da minha esposa e disse que não era leite empedrado, um profissional desse ou foi imprudente, negligente ou não tem competência de ter o certificado que tem e aí onde vamos parar com maus profissionais?
alexandre 03/01/2024
Começou a bagunça...
2 comentários