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Cuiabá, 16 de Maio de 2025
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03 de Fevereiro de 2021, 18h:23 - A | A

GERAL / COMPARSA DE "SANDRO LOUCO"

Justiça ‘solta’ idealizador do Comando Vermelho por ser de grupo de risco da covid

Renildo Silva recebeu habeas corpus por unanimidade em audiência que levou em consideração o fato dele ser portador de asma crônica, diabetes e hipertensão.

MÁRIO ANDREAZZA
DA REDAÇÃO



Um dos líderes e idealizadores da facção criminosa Comando Vermelho (CV), Renildo Silva Rios, conhecido por “Nego”, “Negão” ou “Liberdade”, interno da unidade prisional de Água Boa (730 km da Capital), foi beneficiado com um Habeas Corpus no último dia 27 e vai cumprir pena “em casa”.

Reinaldo é comparsa de criminosos como Sandro da Silva Rabelo, o “Sandro Louco”, Renato Sigarini, o “Vermelhão” e Miro Arcângelo Gonçalves de Jesus, o “Miro Louco” ou “Gentil”.

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O benefício foi concedido por unanimidade durante audiência cuja a pauta era “Homicídio Qualificado, Prisão Preventiva, Prisão Domiciliar / Especial, COVID-19” pela turma julgadora: Desembargador Rui Ramos Ribeiro, relator do processo, Desembargadora Glenda Moreira Borges, Desembargador Luiz Ferreira Da Silva e Desembargador Pedro Sakamoto.

Os magistrados levaram em consideração, para a concessão temporárias de prisão domiciliar, o fato de Renildo ser “portador asma crônica, diabetes e hipertensão, ou seja, pertencente ao grupo de risco do COVID-19”, ressaltando que a decisão poderá ser revista.

“Em virtude da condição de saúde do mesmo, deve adotar as recomendações da Resolução 62/2020 do Conselho Nacional de Justiça, substituindo a prisão preventiva do paciente, de forma excepcional e temporária, pela prisão domiciliar, em caráter humanitário. Entretanto, consigno que se trata de uma concessão temporária, em virtude da pandemia da COVID-19, que poderá, oportunamente, ser revista pelo juiz da comarca”, julgaram.

No entanto, os desembargadores incluíram medidas cautelares ao preso e determinaram que o criminoso, enquanto em prisão domiciliar, use tornozeleira de monitoramento eletrônico.

Renildo, entre as várias penas acumuladas, responde ainda por envolvimento no homicídio de Aleson Alex de Souza, na madrugada do dia 30 de setembro de 2013, quando o companheiro de prisão foi obrigado a tomar uma bebida batizada de “Gatorade”, uma mistura de cocaína e medicamentos diversos, causando morte instantânea.

Aleson teve a morte decretada pelo Comando Vermelho por se envolver com a mulher de um “irmão de facção”.

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