RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
As ações desenvolvidas pelo Estado para combater às queimadas ilegais em Mato Grosso resultaram, em apenas uma semana, a aplicação de quase R$ 60 milhões em multa, condução coercitiva de seis pessoas, além de evitar que áreas florestais fossem desmatadas.
O resultado foi divulgado pela secretária do Meio Ambiente (Sema), Mauren Lazzaretti, em coletiva na tarde de sexta-feira (30). Para fechar o cerco contra o desmatamento e tentar reverter a repercussão negativa, o governador Mauro Mendes (DEM) anunciou a prorrogação do período proibitivo das queimadas até o dia 30 de novembro, além de suspender autorização para desmatamentos.
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“Já tivemos quase R$ 600 milhões em multas aplicadas, condução coercitiva de seis pessoas, obvia que em alguns casos nós não encontramos os responsáveis porque eles evadem do local. De qualquer forma, conduzimos nesses três dias de ação concreta, seis pessoas e, além disso, conseguimos impedir que queimadas novas”, disse.
Segundo Lazzaretti, a Sema, em parceira com o Corpo de Bombeiros, realiza ações preventivas através de campanha pela educação ambiental alertando sobre os maléficos das queimadas no período que antecede a proibição. Além disso, oferecem treinamentos de combate às chamas aos brigadistas, municípios e dentro de Unidades de Conservação e áreas indígenas.
Ela comentou que as ações de combate são feitos pela Coordenação Operacional do Estado de Mato Grosso (Ciman) que reúne vários órgãos no enfrentamento de focos de queimada. Desde semana passada, o grupo ampliou a fiscalização com objetivo de atingir pontos que a plataforma Planet informa que são sensíveis.
“Já tivemos quase R$ 600 milhões em multas aplicadas, condução coercitiva de seis pessoas, obvia que em alguns casos nós não encontramos os responsáveis porque eles evadem do local. De qualquer forma, conduzimos nesses três dias de ação concreta, seis pessoas e, além disso, conseguimos impedir que queimadas novas”, disse.
“O que discutimos muito hoje é como manter uma presença continua, nas sete regiões, por isso, nos pedimos um reforço, principalmente do exercito nas áreas que, além de identificar ações ilegais, são áreas de conflito. Então não é só uma atuação em prol do meio ambiente, mas de segurança do local como é o caso do noroeste [do Estado]. Então, nós pedimos o apoio nessas áreas mais sensíveis e nas áreas indígenas onde muitas delas que o estado entre porque ele não é convidado”, acrescentou.
Luiz 31/08/2019
Gostaria de saber percentual dessas multas que são realmente recolhidas, se não há uma infinidade de recursos e prescrição e no final muito pouco se paga.
benedito costa 31/08/2019
Multa não educada, multa vicia. O mais engraçado de tudo isso é que o Estado corre atras só de multar, nunca corre atrás pra prender.
2 comentários